Na Trincheira do Poeta

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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

REFLEXOS DA POSSE

No plano federal nada disso se vislumbrou:

A cena do  casal que resistiu aos bandidos armados, um verdadeiro suicídio que demonstra o estado de pavor vivido pela população.

Em vários estados governadores emitiram sinais de que farão cortes nas despesas. Em Goiás foi anunciada corte de secretarias, no Rio Grande do Sul a suspensão dos pagamentos de dívidas estaduais por 6 meses. Houve quem anunciasse o corte de servidores comissionados na ordem de 2 mil, demonstrando vários o ânimo em economizar, face ao arrocho que virá certamente pelas circunstâncias fáticas que se apresentam.
No plano federal nada disso se vislumbrou: o número de ministérios e secretarias tão contestados na campanha não foi alterado. A equipe econômica anunciou algumas restrições,   promovidas em relação a benefícios legais dos trabalhadores e menos favorecidos, no caso das pensões, onde prometera não mexer.
Em relação a cortar na carne quanto a redução de cargos públicos nada foi dito e tampouco em vantagens descabidas dos apaniguados do poder.
A foto da posse da equipe mais parece uma tropa formada de tantos figurantes. Ora se o executivo federal não tomar a iniciativa de cortar excessos nas mordomias, quem  fará isso? Os beneficiados é que não farão, enquanto é sabido que sobram vantagens espúrias e excessos em todo e qualquer canto.
Não sabemos o que seria feito se a oposição vencesse as eleições, mas quanto a situação não se pode esperar nada, a não ser arrocho em relação aos menos favorecidos que já começou. As reformas que vão às favas, está confortável assim. 
Há quem contribua com 38,5% na folha de pagamento. São 27,5% do imposto de renda e 11%, de contribuição previdenciária,  lei federal no. 1013/2007. Querem nosso dinheiro a qualquer custo. Enquanto isso, assistimos bandidos armados, assaltando pessoas como vimos na Rodovia dos Imigrantes; presos desfilando armados em presídio. Um abandono; uma incompetência generalizada das autoridades constituídas. As pessoas pagam pedágios absurdamente caros em São Paulo para serem assaltadas nas estradas; fato previsível, pois todo feriado é a mesma coisa.
Quais serão as novidades ou viveremos este estado de coisa, eternamente. Feriados prolongados; mais dias de descanso do que  de trabalhado ao servidor. Uma ausência de autoridade total. A cena do  casal que resistiu aos bandidos armados, um verdadeiro suicídio que demonstra o estado de pavor vivido pela população.
Quando começarão trabalhar os eleitos nos parlamentos e de outros seguimentos, também? O carnaval é em fevereiro e acontece que as pessoas chegam nos ambientes e recebem uma resposta bem direta: eles ainda estão em Salvador – pessoal!
Reflexos da posse, nenhum leitores e eleitores. Só há uma solução: a prática da democracia direta pela presença nas ruas de forma ordeira, como em 2013. Aí sim as, reformas acontecerão, caso contrártio esqueça.

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