No plano federal nada disso se vislumbrou:
A cena do casal que resistiu aos bandidos armados, um verdadeiro suicídio que demonstra o estado de pavor vivido pela população.
Em vários estados governadores
emitiram sinais de que farão cortes nas despesas. Em Goiás foi anunciada corte
de secretarias, no Rio Grande do Sul a suspensão dos pagamentos de dívidas
estaduais por 6 meses. Houve quem anunciasse o corte de servidores
comissionados na ordem de 2 mil, demonstrando vários o ânimo em economizar,
face ao arrocho que virá certamente pelas circunstâncias fáticas que se
apresentam.
No plano federal nada disso se
vislumbrou: o número de ministérios e secretarias tão contestados na campanha
não foi alterado. A equipe econômica anunciou algumas restrições, promovidas em relação a benefícios legais dos
trabalhadores e menos favorecidos, no caso das pensões, onde prometera não mexer.
Em relação a cortar na carne quanto a redução de cargos públicos nada foi dito e tampouco em vantagens
descabidas dos apaniguados do poder.
A foto da posse da equipe mais parece uma
tropa formada de tantos figurantes. Ora se o executivo federal não tomar a
iniciativa de cortar excessos nas mordomias, quem fará isso? Os beneficiados é que não farão,
enquanto é sabido que sobram vantagens espúrias e excessos em todo e qualquer
canto.
Não sabemos o que seria feito se
a oposição vencesse as eleições, mas quanto a situação não se pode esperar nada,
a não ser arrocho em relação aos menos favorecidos que já começou. As reformas que vão às favas, está confortável assim.
Há quem contribua com 38,5% na folha
de pagamento. São 27,5% do imposto de renda e 11%, de contribuição previdenciária, lei federal no. 1013/2007. Querem nosso dinheiro a qualquer custo. Enquanto isso, assistimos bandidos armados,
assaltando pessoas como vimos na Rodovia dos Imigrantes; presos desfilando
armados em presídio. Um abandono; uma incompetência generalizada das autoridades
constituídas. As pessoas pagam pedágios absurdamente caros em São Paulo para
serem assaltadas nas estradas; fato previsível, pois todo feriado é a mesma
coisa.
Quais serão as novidades ou
viveremos este estado de coisa, eternamente. Feriados prolongados; mais dias de
descanso do que de trabalhado ao servidor. Uma ausência de autoridade total. A cena do casal que resistiu aos bandidos armados, um
verdadeiro suicídio que demonstra o estado de pavor vivido pela população.
Quando começarão trabalhar os eleitos nos parlamentos e de outros seguimentos, também? O carnaval é em fevereiro
e acontece que as pessoas chegam nos ambientes e recebem uma resposta bem direta: eles ainda
estão em Salvador – pessoal!
Reflexos da posse, nenhum leitores e eleitores. Só há uma solução: a prática da democracia direta pela presença nas ruas de forma ordeira, como em 2013. Aí sim as, reformas acontecerão, caso contrártio esqueça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário