A caminho da área verde, pensamentos.
A vida é longa, autos e baixos sempre existirão, porém é o com nosso interior que mais interagimos e temos que gostar dele; a partir daí sim, expandi-lo a quantos possamos.
Bom dia leitores! Que sejamos
iluminados na prática do bem de forma que
sempre possamos fazer um mínimo além do
que nos é de obrigação, no sentido de contribuir com o próximo, mesmo que seja
somente um sorriso.
A caminho da área verde,
pensamentos. Nela encontrei alguns conhecidos de longa data, as comunidades menores
nos dão esta chance. Também, vi na
calçada pessoas conversando em família. Tranquilidade e paz parecia fluir destes serenos colóquios em momento de reflexão
de fim ano, a quem passava despretensiosamente, somente
para uma descontração física. No local uns dez aparelhos destes simples, ali
colocados há mais de cinco anos todos funcionando, a complementar o ânimo.
Como sempre os pássaros a cantar.
Fim de tarde começo da noite, horário enigmático como o alvorecer, eles começam
a dar sua graça novamente. Bom de ouvir o seu piar. Os primeiros raios nos aquecem,
lá vem eles e o seu cantar. É o renovar eterno que inspira o caboclo na sua simplicidade
que ainda existe para muitos e que lhes
basta.
Catanduva foi presenteada nos
últimos anos, com inúmeras iniciativas que a transformaram, sendo as áreas de
lazer uma delas. Com mínimo investimento,
cantos da cidade foram sendo preparados de forma a dispor de pistas, pequenas e simples academias possibilitaram aos
moradores espaços apropriados ao lazer e
mínimo preparo físico.
Já tive a oportunidade de contar
mais de cem pessoas, em fim de tarde, onde ontem usei. Vida comunitária saudável
é o bastante ao simples viver. Outros encantos e extravagâncias do momento, demos uma espiadinha. Na família o
reconforto das presenças íntimas. As visitas preliminares possíveis a quem
amamos e todas as formas de interação que a modernidade nos dispõe. O que mais
queremos?
Um final de ano como tantos,
junto aos próximos no lar. Fico, dentre
tudo que registrei em 2014, com a esperança que sempre me embalou de que vale a pena acreditar no bem. A
felicidade existe e não está nas
futilidades de momento. A vida é longa, autos e baixos sempre existirão, porém é o com nosso interior
que mais interagimos e temos que gostar dele; a partir daí sim, expandi-lo a
quantos possamos. O restante são perfunctórios para filósofos e sociólogos defenderem
tese.
Catanduva avançou materialmente, nestes
28 anos em que nela vivemos, felizmente
para todos nós seus cidadãos natos ou por adoção. Que todas as comunas tenham a
mesma sorte e que nos unamos para expurgar da vida pública quem não mereça a
representação democrática com a mais fiel postura republicana. Feliz 2015 a todos nós! Salve o porvir!
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