Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Caminhando

A caminho da área verde, pensamentos.


A vida é longa, autos e baixos  sempre existirão, porém é o com nosso interior que mais interagimos e temos que gostar dele; a partir daí sim, expandi-lo a quantos possamos.



Bom dia leitores! Que sejamos iluminados na prática do bem de forma  que sempre possamos fazer  um mínimo além do que nos é de obrigação, no sentido de contribuir com o próximo, mesmo que seja somente um sorriso.
A caminho da área verde, pensamentos. Nela encontrei alguns conhecidos de longa data, as comunidades menores nos dão esta chance. Também,  vi na calçada pessoas conversando em família. Tranquilidade e paz parecia fluir  destes serenos colóquios em momento de reflexão de fim  ano,  a quem passava despretensiosamente, somente para uma descontração física. No local uns dez aparelhos destes simples, ali colocados há mais de cinco anos todos funcionando, a complementar o ânimo.
Como sempre os pássaros a cantar. Fim de tarde começo da noite, horário enigmático como o alvorecer, eles começam a dar sua graça novamente. Bom de ouvir o seu piar. Os primeiros raios nos aquecem, lá vem eles e o seu cantar. É o renovar eterno que inspira o caboclo na sua simplicidade que ainda existe para muitos e que  lhes basta.
Catanduva foi presenteada nos últimos anos, com inúmeras iniciativas que a transformaram, sendo as áreas de lazer  uma delas. Com mínimo investimento, cantos da cidade foram sendo preparados de forma a dispor de pistas, pequenas  e simples academias possibilitaram aos moradores  espaços apropriados ao lazer e mínimo preparo físico.
Já tive a oportunidade de contar mais de cem pessoas, em fim de tarde, onde ontem usei. Vida comunitária saudável é o bastante ao simples viver. Outros encantos e extravagâncias  do momento, demos uma espiadinha. Na família o reconforto das presenças íntimas. As visitas preliminares possíveis a quem amamos e todas as formas de interação que a modernidade nos dispõe. O que mais queremos?
Um final de ano como tantos, junto aos próximos no  lar. Fico, dentre tudo que registrei em 2014, com a esperança que sempre me embalou  de que vale a pena acreditar no bem. A felicidade existe e  não está nas futilidades de momento. A vida é longa, autos e baixos  sempre existirão, porém é o com nosso interior que mais interagimos e temos que gostar dele; a partir daí sim, expandi-lo a quantos possamos. O restante são perfunctórios para filósofos e sociólogos defenderem tese.
Catanduva avançou materialmente, nestes 28 anos em que nela  vivemos, felizmente para todos nós seus cidadãos natos ou por adoção. Que todas as comunas tenham a mesma sorte e que nos unamos para expurgar da vida pública quem não mereça a representação democrática com a mais fiel postura republicana.  Feliz 2015 a todos nós! Salve o porvir!

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