A lembrança saudosa faz sentido. No Brasil há contradições históricas quanto ao planejamento viário.
Há dois anos baixam os índices pluviométricos; o país a beira de um colapso elétrico e os políticos mantém a pose; os votos e as estruturas milionárias do custo da administração pública e das disputas políticas, também. É mala de dinheiro para todo lado. Não bastasse isso, há deslavada corrupção nas empresas públicas, vide Petrobrás.
Artigo de minha autoria publicado nesta data, no O Regional de Catanduva.
Viajei algumas vezes pela estrada de ferro Mogiana para a fazenda Macaúbas, onde trabalhei e outras até Ribeirão Preto. A mais importante viagem mesmo foi no dia 6 de janeiro de 1966 quando às 21h embarquei em Batatais, rumo a cidade de Casa Branca; daí fiz baldeação até Pirassununga e no dia 9/01, cheguei em Brasília, onde me apresentei no Batalhão da Guarda Presidencial. Nela muita esperança, até a volta ao interior paulista, foram 12 anos de estudo e trabalho.
A Estrada de Ferro Mogiana de trilhos estreitos se estendia até Franca e por outra banda até Uberaba/MG; enquanto a Ribeirão Preto à época chegou também a linha da Companhia Paulista, esta de bitola larga e máquinas a vapor. Ao residir na zona rural do município de Barrinha, controlávamos o horário, como bons caboclos, pelo sol e pela passagem do trem com passageiros e riquezas transportadas para o Triângulo Mineiro. Ali trabalhando na formação de cafezal, víamos passar com toda pujança aquela máquina puxando vários vagões. Aos 9 anos, os pensamentos a acompanhavam no horizonte. Estímulos e indagações a uma vida futura do para e por onde iria ter?Conclui há muito tempo, por esta experiência que o crescimento das cidades, depende mais da geopolítica do que de meros acertos aqui ou acolá de um ou outro administrador. Por isso, jamais entendi o complexo de inferiorida que invade cidadãos das menores, em relação às maiores, próximas.
A lembrança saudosa faz sentido. No Brasil há contradições históricas quanto ao planejamento viário, por não explorar os trens e as hidrovias, sendo o custo do transporte e perdas, altíssimo. O imediatismo fez dos políticos, com raras exceções, homens de visão curta e hoje pagamos por isso. Abandonaram o transporte de passageiro por trens. Viajei a serviço de SJRio Preto a São Paulo, em 1979, em vagão leito e também a lazer de São Paulo a Brasíla em 1972. Faz muito tempo que inexiste essa possibilidade, um contrassenso.
Hoje, vemos a Hidrovia Tiete sem navegação de carga pela seca. Os caminhões invadem as rodovias. Há poucos trens, as ferrovias existentes estão em condições precaríssimas, como acontece por aqui, acidentes um atrás do outro. Há dois anos baixam os índices pluviométricos; o país a beira de um colapso elétrico e os políticos mantém a pose; os votos e as estruturas milionárias do custo da administração pública e das disputas políticas, também. É mala de dinheiro para todo lado. Não bastasse isso, há deslavada corrupção nas empresas públicas, vide Petrobrás.
Em viagem com a esposa ao país berço dos nossos avós, vimos e usamos trens por vinte e cinco dias. Modernos, limpos, rápidos e econômicos. Aqui congestionamentos, desperdício, corrupção, crise da água, pedágios e impostos caríssimos, além de muita dissimulação dos políticos quanto aos objetivos explícitos nas campanhas, a exemplo da última.
A Estrada de Ferro Mogiana de trilhos estreitos se estendia até Franca e por outra banda até Uberaba/MG; enquanto a Ribeirão Preto à época chegou também a linha da Companhia Paulista, esta de bitola larga e máquinas a vapor. Ao residir na zona rural do município de Barrinha, controlávamos o horário, como bons caboclos, pelo sol e pela passagem do trem com passageiros e riquezas transportadas para o Triângulo Mineiro. Ali trabalhando na formação de cafezal, víamos passar com toda pujança aquela máquina puxando vários vagões. Aos 9 anos, os pensamentos a acompanhavam no horizonte. Estímulos e indagações a uma vida futura do para e por onde iria ter?Conclui há muito tempo, por esta experiência que o crescimento das cidades, depende mais da geopolítica do que de meros acertos aqui ou acolá de um ou outro administrador. Por isso, jamais entendi o complexo de inferiorida que invade cidadãos das menores, em relação às maiores, próximas.
A lembrança saudosa faz sentido. No Brasil há contradições históricas quanto ao planejamento viário, por não explorar os trens e as hidrovias, sendo o custo do transporte e perdas, altíssimo. O imediatismo fez dos políticos, com raras exceções, homens de visão curta e hoje pagamos por isso. Abandonaram o transporte de passageiro por trens. Viajei a serviço de SJRio Preto a São Paulo, em 1979, em vagão leito e também a lazer de São Paulo a Brasíla em 1972. Faz muito tempo que inexiste essa possibilidade, um contrassenso.
Hoje, vemos a Hidrovia Tiete sem navegação de carga pela seca. Os caminhões invadem as rodovias. Há poucos trens, as ferrovias existentes estão em condições precaríssimas, como acontece por aqui, acidentes um atrás do outro. Há dois anos baixam os índices pluviométricos; o país a beira de um colapso elétrico e os políticos mantém a pose; os votos e as estruturas milionárias do custo da administração pública e das disputas políticas, também. É mala de dinheiro para todo lado. Não bastasse isso, há deslavada corrupção nas empresas públicas, vide Petrobrás.
Em viagem com a esposa ao país berço dos nossos avós, vimos e usamos trens por vinte e cinco dias. Modernos, limpos, rápidos e econômicos. Aqui congestionamentos, desperdício, corrupção, crise da água, pedágios e impostos caríssimos, além de muita dissimulação dos políticos quanto aos objetivos explícitos nas campanhas, a exemplo da última.
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