Falta de habilidade do sistema judiciário em processar os casos de forma eficiente.
A tripartição dos poderes foi a pique, pela relação perniciosa entre
executivo e legislativo, subornos e mais subornos. A eficiência, a eficácia e
efetividade, assim como outros atributos do servidor público se esvaíram... foram
ao léu.
Com certeza, não gostaria de
escrever estas linhas, mas elas são inevitáveis pelo compromisso de
expressar-me, em adendo ao que se possa
interpretar, em conformidade com a minha consciência que entenda ser a conduta,
a gota d’água que não apaga o fogo,
porém tem o condão de fazer parte de uma
corrente de elos fortes daqueles que operam para que haja o bem entre nós e
possamos senti-lo, apalpá-lo e que deste fio inquebrantável, possamos tirar a
esperança a embalar as futuras gerações.
Poderia aqui enfileirar situações infindas vivenciadas, nomes
e exemplos bons e maus, mas vou a constatação
da ONU que em relatório publicado nesta data,
afirma que vivemos: “uma cultura autoritária”. No documento registra que
há no país 549 mil detentos, embora a capacidade dos presídios seja de 355 mil e dentre eles 217 mil aguardam julgamento.
As autoridades federais fizeram
uma série de contestações, entretanto afirmam os peritos que a lentidão do
judiciário é responsável por esta
situação, sendo que muitos detentos nem sabem sua situação processual e ficam meses e até
anos para serem julgados e que esta situação decorre da falta de habilidade do
sistema judiciário em processar os casos
de forma eficiente.
Quando falo do judiciário, tenho
algumas referências que cito a Juíza Denise Frossard por ter prendido todos os
bicheiros do Rio de Janeiro de uma só vez, para nós policiais um dia de glória.
Quanto aos mais recentes: Eliana Calmon
e Joaquim Barbosa, este proporcionou a condenação de políticos corruptos. Ora,
se estas duas autoridades do Conselho Nacional de Justiça expuseram as mesmas
deficiências do judiciário porque contestar a ONU.
Temos mesmo é que fazer o
mea-culpa e qual político faz isso. Não somos só autoritários, esta elite
política que aí está, fez o que quis desta nação. Montou esquemas e mais
esquemas para aprovar o que quisesse no Congresso Nacional, compra de votos
para apoio a tudo e nos deu um pontapé
nos fundilhos. Com um salário prisão de R$ 869,80, há, certamente para alguns a
preferência que o detento continue a vida toda encarcerado.
O escárnio tomou conta dos
mandatários em relação aos reles mortais. Enquanto muitos tomavam champanhe
caríssimo, outros catavam dinheiro “a rodo” e a Lang Rover também, a
tripartição dos poderes foi a pique, pela relação perniciosa entre executivo e
legislativo, subornos e mais subornos. A eficiência, a eficácia e efetividade,
assim como outros atributos do servidor público se esvaíram... foram ao léu.
Ficamos nós abestalhados ante
tanta devassidão e os índices de
aprovação tão elevados destes maus condutores da coisa pública. Só há uma
explicação: a não renovação de quadros pela aversão a ação política, face as
dificuldade de assimilação dos valores éticos e morais que permeiam as relações
de forma generalizada.
Não se mata as pessoas somente
com armas, elas são sacrificadas também pelo desalento de um estrato social,
sem uma mínima lógica quanto aos valores,
quando os bandidos têm mais direitos que as pessoas de bem, é o fim.
Quando um grito na multidão, como
aconteceu com a torcedora do Grêmio dá mais efeito midiático do que os 290
mortos todo dia, resultado de homicídios e crimes no trânsito, há algo de
errado. É hora de decisão, vamos fazer
as substituições dos titulares. Renovação Já!
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