Estranheza pelo fato da restrição de fumar e a tendência a liberação das drogas.
Ao surgir a AIDS, várias medidas profiláticas foram tomadas, com a droga ocorreu uma acomodação e ela foi disseminando aos poucos de forma que hoje nosso país é o maior consumidor de crack do mundo. A maconha, a cocaína e outras drogas correm a soltas em todo rincão nacional.
Quem tiver o cuidado de
retroceder a alguns dias verá que demonstrei minha estranheza pelo fato da restrição de fumar e a tendência
a liberação das drogas, no escrito de título “entre o fumo e a droga” Acossado
por concorrente ao Senado o candidato José Serra fez um pronunciamento objetivo
de que se eleito, envidará esforços para promulgação de lei que restrinja ainda
mais o consumo de drogas com fez no caso do cigarro.
Importante, o complemento desta
ação que seria opor restrições aos países vizinhos produtores de drogas como a
Bolívia, Equador e Colômbia de forma a condicionar a não produção delas para
conseguir apoio nos projetos com a participação do Brasil. A utilização da Forças Armadas nas fronteiras
é unanimidade dos candidatos.
Sabemos que FHC preside um
instituto internacional regulador deste assunto e que sua posição é contraria a
proposição do correligionário do PSDB, entretanto em política tudo pode acontecer,
inclusive a mudança de posição do patrono do partido.
O importante que um político de
expressão nacional, ex-governador de São Paulo, ex-ministro da saúde e
candidato com chance de vencer e ser mais um senador paulista, levante esta
bandeira. Não tenho dúvidas que as drogas são maléficas a pessoa humana e nos últimos 50 anos a maior praga da sociedade,
afora as guerras.
Ao surgir a AIDS, várias medidas
profiláticas foram tomadas, com a droga ocorreu uma acomodação e ela foi disseminando aos poucos de forma que hoje
nosso país é o maior consumidor de crack do mundo. A maconha, a cocaína e outras
drogas correm a soltas, em todo rincão nacional.
Iniciativas efêmeras foram
desenvolvidas nos últimos 10 anos, mesmo sendo São Paulo o maior estado da
federação. O alheamento dos políticos com relação a este tema que afeta a saúde física e do caráter
do nosso povo uma aberração,
praticamente inexistiu qualquer ação e somente agora, algumas poucas e
localizadas dão sinal de alguma preocupação dos governantes.
Escrevi em junho de 2012, sobre o
tema que: “ a minha experiência profissional de ver jovens bonitos, sadios,
cheios de vida se definhando pelo
vício, envolvendo-se em crimes de toda ordem e morrendo drasticamente em
consequência do uso de drogas – é dolorosa”.
A disputa democrática aproxima os
candidatos do senso popular, com decorrentes comprometimentos com causas importantes
aos eleitores. Quem sabe não seja a indignação das ruas quanto a licenciosidade
que este tema tem sido tratado e os danosos resultados ao estrato social do
disseminado uso de entorpecentes, um "start" para iniciativas conjuntas no sentido reverter a tendência
a liberação e condescendência na sua repressão.
Há condições de reduzir a entrada
das drogas e restringir sua produção,
assim como promover maior rigor legal e conscientização ao não consumo. É
triste ver as “cracolândias” espalhadas
pelo país afora, com humanos feito zumbis com seus baseados em baforadas
inebriadoras. Triste mesmo, este viver sub-humano de inúmeras pessoas, principalmente em grandes centros, onde na maioria das vezes a riqueza
e o luxo mora ao lado.
É eleição, tempo de
comprometimento público de quem já fez muito na área da saúde e conhece o tema em
profundidade, portanto tem credibilidade para fazer. A lei anti-fumo que implantou é um sucesso. Mudei o meu voto pela esperança de que isso aconteça. Sou empenhado na não liberação das
drogas e tratamento gratuito e intensivo dos viciados, como há no caso da AIDS.
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