Na Trincheira do Poeta

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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

NÃO ÀS DROGAS

Estranheza  pelo fato da restrição de fumar e a tendência a liberação das drogas.

Ao surgir a AIDS, várias medidas profiláticas foram tomadas, com a droga ocorreu uma acomodação e ela foi  disseminando aos poucos de forma que hoje nosso país é o maior consumidor de crack do mundo. A maconha, a cocaína e outras drogas correm a soltas em todo rincão nacional.


Quem tiver o cuidado de retroceder a alguns dias verá que demonstrei minha estranheza  pelo fato da restrição de fumar e a tendência a liberação das drogas, no escrito de título “entre o fumo e a droga” Acossado por concorrente ao Senado o candidato José Serra fez um pronunciamento objetivo de que se eleito, envidará esforços para promulgação de lei que restrinja ainda mais o consumo de drogas com fez no caso do cigarro.
Importante, o complemento desta ação que seria opor restrições aos países vizinhos produtores de drogas como a Bolívia, Equador e Colômbia de forma a condicionar a não produção delas para conseguir apoio nos projetos com a participação do Brasil.  A utilização da Forças Armadas nas fronteiras é unanimidade dos candidatos.
Sabemos que FHC preside um instituto internacional regulador deste assunto e que sua posição é contraria a proposição do correligionário do PSDB, entretanto em política tudo pode acontecer, inclusive a mudança de posição do patrono do partido.
O importante que um político de expressão nacional, ex-governador de São Paulo, ex-ministro da saúde e candidato com chance de vencer e ser mais um senador paulista, levante esta bandeira. Não tenho dúvidas que as drogas são maléficas a pessoa humana  e nos últimos 50 anos a maior praga da sociedade, afora as guerras.
Ao surgir a AIDS, várias medidas profiláticas foram tomadas, com a droga ocorreu uma acomodação e ela foi  disseminando aos poucos de forma que hoje nosso país é o maior consumidor de crack do mundo. A maconha, a cocaína e outras drogas correm a soltas, em todo rincão nacional.
Iniciativas efêmeras foram desenvolvidas nos últimos 10 anos, mesmo sendo São Paulo o maior estado da federação. O alheamento dos políticos com relação a este tema  que afeta a saúde física e do  caráter   do nosso povo uma aberração, praticamente inexistiu qualquer ação e somente agora, algumas poucas e localizadas dão sinal de alguma preocupação dos governantes. 
Escrevi em junho de 2012, sobre o tema que: “ a minha experiência profissional de ver jovens bonitos, sadios, cheios  de vida se definhando pelo vício, envolvendo-se em crimes de toda ordem e morrendo drasticamente em consequência do uso de drogas – é dolorosa”.
A disputa democrática aproxima os candidatos do senso popular, com decorrentes comprometimentos com causas importantes aos eleitores. Quem sabe não seja a indignação das ruas quanto a licenciosidade que este tema tem sido tratado e os danosos resultados ao estrato social do disseminado uso de entorpecentes, um "start" para  iniciativas conjuntas no sentido reverter a tendência a liberação e condescendência na sua repressão.
Há condições de reduzir a entrada das drogas e restringir  sua produção, assim como promover maior rigor legal e conscientização ao não consumo. É triste ver as “cracolândias”  espalhadas pelo país afora, com humanos feito zumbis com seus baseados em baforadas inebriadoras. Triste mesmo, este viver sub-humano de  inúmeras pessoas, principalmente em grandes centros, onde na maioria das vezes a riqueza e o luxo mora ao lado.
É eleição, tempo de comprometimento público de quem já fez muito na área da saúde e conhece o tema em profundidade, portanto tem credibilidade para fazer. A lei anti-fumo  que implantou é um sucesso. Mudei o meu voto pela esperança de que isso aconteça. Sou empenhado na não liberação das drogas e tratamento gratuito e intensivo dos viciados, como há no caso da AIDS.

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