Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

TEMPERANÇA DO AMOR

Antecipando as amenidades, no domingo continuaremos com o Cantinho Seu.

De tudo que recente vimos uma luz, um sinal,
Da energia da união com um resultado sem igual,

Texto inédito de hoje e publicado exclusivamentes neste espaço literário por mim.

A contenda chegou a um estágio, melhor olvidar.
Pensar nas coisas boas, tantas são, bobagem digladiar,
Um conflito, tantos foram que à sofreguidão, difícil resistir,
Ofensas, acusações entre todos, melhor mesmo refletir.


Um dia! Lá atrás, distante  energias a desfrutar,
Delas fiz um fardo, constantemente a me acompanhar,
Para lá e para cá, foi compensador o  perambular,
Não importou a mim quantos acidentes a transpor, pular.

Misericórdia não diria, jamais me senti  assim, sempre a lutar,
Tudo tem um limite, a própria resistência, tanta ignominia, deixar,
Imunização, purificação que bom o ar deste recanto, o meu lugar.
Pássaros, lembranças, vozes, orações e o  sabiá sempre a cantar.

Vou mais volto, com novas reflexões no refluxo das  paixões,
Delas sempre desviei, quando atacou administrei, prefiro  razões,
Não para me explicar, nelas também há o que contemplar...
Do equilíbrio a bonança, não  a fúria e destemperança.

Venha cá meu camarada, fitemos juntos o horizonte...
Lá atrás ficou a nossa energia, desde o Trasmonte,
Luzitanos velejaram,  por desconhecido   fanal,
Aqui estamos assistindo  uma contenda sem igual.


De tudo que recente vimos uma luz, um sinal,
Da energia da união com um resultado sem igual,
Melhor para o  agora, que haja a temperança do  amor,
Porque todos seguiremos,  a carregar o andor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário