As drogas, seja a maconha ou outras mais ofensivas, só fazem prejudicar o ser humano.
A família; as comunidades de nosso relacionamento; o esplendor da natureza; a energia magnânima que enleva seu viver em sobriedade devem ser cultuadas, sem drogas e excessos de qualquer natureza.
Artigo de minha autoria publicado em 03/9, no Diário da Região.
Inexplicável a
proibição de fumar e a liberação das drogas, maconha e outras. Notícias dão
conta de que foram multadas 2.854 pessoas pelos fiscais da lei antifumo em São
Paulo e que ela tem uma adesão de 99,7% dos paulistas - comemoraram seus
editores em 29/8 último, dia do combate ao tabagismo.
A contradição está na
defesa de algumas lideranças para liberação do comércio e uso das drogas no
Brasil. O cigarro até pouco tempo tinha uma aceitação maciça, ninguém era
censurado por fumar, ao contrário era charme, principalmente para os homens e
autoafirmação para as mulheres. A edição da lei há 5 anos alcançou seu objetivo;
hoje nas reuniões sociais é difícil ver quem está procurando lugar para fumar
ou mesmo fumando no espaço reservado para tal. Ficou “demode”, então quem está
com vontade se segura: o comportamento humano é facilmente condicionado à
aceitação coletiva.
Todos sabem que o
indivíduo é sugestionável, existe o modismo e o que está fora dele é rejeitado
e até mesmo abolido com o tempo. O cigarro é também contrabandeado, porém num
grau menor do que as drogas e com menor lucratividade, no entanto seu consumo
absurdamente maior e retraiu muitíssimo. A incidência de câncer do pulmão; outras
doenças e inconvenientes nos relacionamentos pessoais foram evidenciados nas
sucessivas campanhas inibidoras.
As drogas, seja a
maconha ou outras mais ofensivas, só fazem prejudicar o ser humano, sob o ponto
de vista da saúde, tanto na disseminação de doenças graves como da
desmoralização pessoal, provocando abatimento psicológico no seu pós-uso. Ela consiste
numa degradação severa da pessoa, incidindo principalmente na juventude,
constituindo-se em fator motivador de crimes e segregação social. Do que aprendi,
vi e vivi na rotina policial sou visceralmente contra a liberação das drogas
pelos malefícios ao ser humano decorrente de seu uso.
A sobriedade
contrapõe-se à alienação do estado de drogado, sendo tão diverso que este
último distancia o humano da sua condição de racional e neste estágio só resta
ao indivíduo a alucinação, quando tudo pode acontecer, sendo o resultado
invariavelmente os crimes que vemos diariamente nas notícias policiais.
É linda e sublime a
sensação de que a vida se desenvolve conforme os propósitos de um plano
superior. Esta sensação se dá na plenitude de um viver harmonioso. A família;
as comunidades de nosso relacionamento; o esplendor da natureza; a energia
magnânima que enleva seu viver em sobriedade devem ser cultuadas, sem drogas e
excessos de qualquer natureza.
Quem defende a
alienação, alienado é. Daí os descontroles de hoje de uma sociedade de
indivíduos manipuláveis que apesar de parecerem rebeldes e indomáveis, se
tornam sim em irracionais sob o efeito de droga. Aos sóbrios e sem fanatismos,
mais difícil ludibriar. Para eles inexistem salvadores da pátria. São guias de
si mesmos, conforme seus valores - não compram e nem se vendem.
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