É o estado de graça que vive o país para aqueles que estão completando 12 anos no poder.
Não dá mais para aguentar este faz de conta de que temos democracia, quando os votos no parlamento são negociados de forma rasteira por políticos que se vendem e outros tantos interessados em comprar. Acorda Brasil!
Artigo de minha autoria publicado no Diário da Região, em 17/09/14
Artigo de minha autoria publicado no Diário da Região, em 17/09/14
O que mais se fala de controverso neste momento envolvente da campanha eleitoral é o estado de graça que vive o país para aqueles que estão completando 12 anos no poder. Um dos itens mais esclarecedor dessa afirmativa é o caso do desemprego: há duas estatísticas que interagem que vistas de per si traduzem resultados opostos do que realmente acontece, especificamente na área dos postos de trabalho quanto a existência e a falta deles.
Registra a grande imprensa, inicialmente uma taxa de desemprego relativamente baixa de 4,9%; em compensação, um levantamento entre abril de 2013 e abril de 2014(o último mês em que o indicador foi calculado pelo IBGE) que 528 mil pessoas optaram por não trabalhar. Se ainda estivessem no mercado de trabalho, a taxa de desemprego saltaria dos 4,9% para 7%.
É corrente a observação no mercado de trabalho que as pessoas deixam expirar o lapso temporal do auxílio desemprego para procurar outra ocupação. Curioso foi o caso das 500 costureiras formadas no nordeste que não quiseram trabalhar com carteira assinada para não perderem os benefícios da Bolsa-Família.
São muitos os paradoxos. Consignamos por último que o salário mínimo é de R$ 724,00; enquanto o auxílio reclusão pode chegar a R$ 975,00 se o detento contribui com o INSS ao ser preso. Não que sejamos contra benefício para a família dos reclusos, entretanto toda renda que é atribuída sem contrapartida de trabalho colabora para que tenhamos menos pessoas procurando emprego.
São tantos outros atos contraditórios destes últimos anos que os marqueteiros de plantão fazem a festa. Eles são milagreiros na arte de transformar mentiras em verdades de forma que a campanha se torne num cipoal de argumentos contraditórios a confundir a cabeça dos eleitores. Com essa estratégia tira proveito o partido que está no poder porque dispõe de mais tempo na TV, portanto maior visibilidade por participar de ações oficiais no dia a dia que não deixam de ser exposições, em que pese legais.
Mais um esquema grandioso de corrupção aos moldes do já condenado “Mensalão” recentemente detectado, não terá o mesmo efeito dos “Aloprados”, de 2006. Este fato será o complemento do tsunami Marina que atormenta a detentora do poder.
Que assim seja, não dá mais para aguentar este faz de conta que temos democracia, quando os votos no parlamento são negociados de forma rasteira por políticos que se vendem e outros tantos interessados em comprar. Acorda Brasil! Mais quatro anos destes mesmos é demais!!!
Somente para os detentores do poder aqui é o país das maravilhas, para nós outros há muito que se corrigir, além de uma ferrenha luta para reverter os vícios de uma política canhestra de quem quer o país para si e seus correligionários, menos para todos os brasileiros custe o que custar, até mesmo pelo ato corrupto, infelizmente.
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