Uma insanidade que demonstra a forma canhestra que estamos sendo liderados.
Nada disso é considerado, parece que o mérito é ser desordeiro. Desta forma o campo de futebol, cada vez mais passou a ser um local para extravasar o lado bestial e irracional humano que ali vai.
Abordei, recentemente, o tema com o título “o preço da deseducação”
no Brasil. Ele aflora nas manifestações coletivas, com: depredações, afronta a autoridades, queima
de veículos, racismo. Nos últimos dias, o ataque aviltante e covarde a quem já
se expos publicamente em pedido de perdão ao ofendido e mesmo após devidamente identificada
pela autoridade para o rito formal processual penal. Uma insanidade que
demonstra a forma canhestra que estamos sendo liderados, o caso da jovem gaúcha.
Mais escabroso, soe acontecer nas novas arenas, onde os
assentos estão sendo retirados em alguns locais para que as pessoas fiquem de
pé, pois não conseguem mudar o hábito e
assistir os jogos sentadas. Para chegar ao estádio, os visitantes são vigiados
de perto pela autoridade policial para evitar o confronto e portam faixa discriminatória
e provocativa, sem que sejam molestados.
O cúmulo, (é que), mesmo sabendo do risco de punição de seus clubes
com multa, jogos com estádio vazio ou distante de seu campo, as torcidas
uniformizadas da equipe mandante, continuam
brigando, até entre si, como vimos em São Paulo, no último domingo. Em Belo Horizonte houve foguetório que também é proibido.
Este estado de coisa começou lá
nos tempos idos de 1970. Lembro-me que em 1977, enfrentei gás lacrimogenio espargido pela segurança, no jogo
Corinthians x Ponte Preta, ao passar com a torcida visitante da arquibancada
superior para as cobertas no Morumbi, porque não tinha mais lugares às 14h, em
razão do público estimado em maisde 100.000 mil
torcedores. De lá para cá só recrudesceram os atos de vandalismo e de violência
física entre as torcidas.
Conheço pelo estudo de controle de distúrbios civis que as reações acontecem na multidão
de forma espontânea ou motivada por condutas pré-concebidas, e são
potencializadas quer seja pelo efeito do anonimato, por se sentir impune ou
pelo sentimento de maior força e poder que é tomado o indivíduo, que se vê
numa turba.
Mas, interfere nas reações
psicossomáticas também o grau de esclarecimento e a conscientização quanto aos valores positivos
concebidos, em relação a uma convivência pacífica de forma a expressar boa
conduta para se preservar, quanto aos males que possam sofrer ou causar a terceiro.
Nada disso é considerado, parece que o mérito é ser desordeiro. Desta forma, o
campo de futebol, cada vez mais passou a ser um local para extravasar o lado
bestial e irracional do humano que ali vai.
Um entretenimento, vindo da
Inglaterra que os primeiros torcedores são vistos de chapéu e paletó a volta
dos campos, no início do século passado.
Hoje envolve grupos irados e deseducados, irracionais mesmos que se encontram
para brigar violentamente, incidindo vários feridos e óbitos nos últimos tempos por todo
país e mesmo que haja penalidade para o
time do qual se diz torcedor. Uma lástima.
Renovação dos mandatários de
plantão - para um rever parcimonioso de
conceitos e atitudes sociais, urgentemente!
Não acompanho futebol, acho uma vergonha telejornais dedicarem tempo para esse assunto em horário que poderia ser mais bem aproveitado. Porém, lembro-me de quando meu pai me levava para assistir jogos no demolido "Sílvio Salles". Se não me falhe a memória, a maior diversão da turma era xingar. Podia ser juiz, adversário, ou até mesmo jogador do próprio time.
ResponderExcluirEssas liberações de ofensas eram até mais empolgadas do que os gritos de gol. Talvez seja uma necessidade de desabafo humano disfarçada de atividade esportiva.