Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

GRAVE OMISSÃO!

Quando a oposição se omitiu em 2005 em desencadear o  processo do II Impeachment.

Jogaram no lixo  a responsabilidade que o processo anterior incutia nos alunos. Tiraram o princípio da  autoridade dos professores,  e nos demais segmentos também, principalmente na segurança pública.


Quando a oposição se omitiu em 2005 em desencadear o processo do  II Impeachment no Brasil, perdeu a oportunidade de depurar de vez o espírito cívico do brasileiro; de forjar o caráter de mais uma geração, uma vez que em 1992, a juventude - com as caras pintadas, foi para as ruas. Ocorre e escrevi que Fernando Collor não estava naquele palanque festivo e enganador das Diretas Já! A festa foi de artistas, esportistas que o povão foi ver com expediente suspenso, empresas fechadas; ônibus e metro liberados o que na época inexistia. Quando chegou a vez do Lula, o encanto entre eles desfez a gravidade da ação corruptora em que se envolvera. Desde aquela fatídica decisão no Anhembi, já foram 3 derrotas, mesmo havendo continuada e gravíssima corrupção no governo.
Ao anunciar 56 milhões de beneficiários do bolsa família, ninguém contesta  a demanda, será esta mesmo? Ao ver o quadro e constatar que são mais  4 milhões só em São Paulo. Aqui nunca faltou trabalho. Sou de uma família humilde e registro que trabalhei dos 15 anos até os 19, sem perder um dia, por falta de serviço. Ainda hoje, inexiste familiar desempregado. Foram muitas as casas cedidas no tempos dos militares, a eles.  Em governos posteriores também. Dá a impressão que os atuais mandatários descobriram a pólvora pela concessão de casas.
Eles fizeram foi esconder a pólvora com a esculhambação da educação - vide progressão continuada. Jogaram no lixo  a responsabilidade que o processo anterior incutia nos alunos. Tiraram o princípio da  autoridade dos professores,  e nos demais segmentos também, principalmente na segurança pública. Os Conselhos Tutelares ineficientes só confundiram a população com uma legislação sonhadora e utópica. Então temos a geração dos rolezinhos, dos batidões; da maconha, do crack e da cocaína em todos os níveis, para não falar de outros excessos na concessão  de privilégios  a minorias.
Involuímos certamente. A nossa omissão, está nos custando caro e em síntese, assim a  expresso ao apreciar pensamento do que nos restou desde que o terror foi implantado no país em 1966:
Houve um reverso triste da história! O país regrediu em usos e costumes - o nível da campanha, mostrou bem o que fizeram dele. Para ser de terceiro mundo precisamos  melhorar muito. Aí conta a  omissão e conivência conciliadora da “pseuda oposição” já que há convergência de pensamentos: estavam todos no mesmo palanque  das Diretas Já, em 1985. Soma se a isto,  a  omissão da classe média que paga escola para os filhos; plano de saúde; não tem segurança e divide o que aufere fruto de seu suor com governantes inescrupulosos por todo lado, quando não antes com ladrões que tem aos montes. Falta garra para virar este jogo. A senha das verdadeiras conquistas!

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

DA CONFEDERAÇÃO


O mapa das eleições deixou bem nítido que o assistencialismo ...
Concluo sem radicalismo, sem desamor, sem ofensas descabidas que  é hora sim de discutirmos profundamente o Brasil para não seguirmos rumos que nos levem a abismos sem retorno por  um regime que contraria a própria índole de boa parte do povo da terra.
Artigo de minha autoria publicado hoje no jornal Diário da Região - Catanduva


A Constituição Federal em seu artigo 60, paragráfo, 3º prevê quatro cláusulas pétreas,  sobre as quais nem se pode discutir. Entretanto, ante as manifestações incisivas e  generalizadas nas redes sociais, vejo oportuno o momento de  opinar  sobre a situação. Pela ordem  temos entre as condições indiscutíveis:
I- A forma federativa de Estado; ...
Dentre eles, a propósito do título, está em questão a forma federativa de Estado que deixaria de ser centralizada, como agora para dividir com a união competências e responsabilidades que hoje  estão centralizadas. 
Os debates foram ferrenhos, sendo que os nanicos expuseram de forma incisiva aquilo que imaginamos acontecer, quanto  a excessiva: carga de impostos;  exploração do capital financeiro;  omissão  aos direitos de quem trabalha em relação aos apaniguados sob a tutela do Estado; o caos no sistema  prisional e na prestação dos serviços públicos em todas as áreas. Além da corrupção generalizada, inquestionável pela alta incidência continuada, interminável mesmo e graves, pelas importâncias denunciadas.
O mapa das eleições deixou bem nítido que o assistencialismo dividiu pelas cores os dois contendores, no imenso torrão brasileiro. Restou uma arte gráfica em vermelho e azul bem nítida, esquadrinhando quem foi pela mudança, daqueles que optaram pelo continuísmo.
Ora, seguindo o padrão americano, temos dimensão continental. Imigrações regionalizadas, constituindo  colônias inteiras  nos Estados de uma só origem como os alemães em Santa Catarina. Este assunto é próprio a um compêndio em tomo extenso que não é o caso aqui.
Afirmo que a minha origem afrodescendente, indígena e italiana, torna inimaginável qualquer resquício de pensamento separatista, entretanto se a doutrina predominante é neste sentido com desnudado comportamento  dos   mentores da política nacional que se perpetuam no governo por este critério,  distinguindo: raças, gêneros e classes de forma descabida por privilégios concedidos.
A contradição político-administrativa mais gritante questionada desde que frequentei o ensino médio é  desproporção do voto nas regiões, por exemplo: o artigo 46 da CF em seu parágrafo primeiro diz: cada estado e o Distrito Federal elegerão 3 senadores ; com 2 suplentes por um mandato de 8 anos. Evidente que a  desproporcionalidade  é inconteste , daí que o voto de um brasileiro do Norte vale muito mais que um do sul/sudeste. As exposições sobre as diferenças na distribuição de renda pela federação são ainda mais assombrosas.
Concluo sem radicalismo, sem desamor, sem ofensas descabidas que  é hora sim de discutirmos profundamente o Brasil para não seguirmos rumos que nos levem a abismos sem retorno por  um regime que contraria a própria índole de boa parte do povo da terra.
A contemplação dos diversos  objetivos  por regiões  pela confederação é a  mais apropriada às dimensões geográficas de nosso país e também às diferença culturais expressas no “modus vivendi” nestes poucos séculos de  existência dos brasileiros. À meditação sobre  o tema. É ora de mudança disseram ambos presidenciáveis. Que sejam cumpridas as promessas.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

CATANDO OS CACOS!

Encontrar Brasília com 6 anos, saindo de uma cidade que não tinha empregos.

Não é bem assim, o mapa das eleições mostra que nas regiões onde a incidência do bolsa família é menor, perdeu a candidata ao continuismo. Está comprovado que o assistencialismo ganhou mais uma eleição. 


Finda a acirrada contenda, vimos um quadro que define bem a situação do país. Os anos passados nos dá o direito a história pessoal e da análise de tudo que se passou ao seu redor. Cresci no campo, estudei interno dois anos na adolescência,  trabalhei duro  dos 15 aos 19 e depois,  funcionário público. Hoja sou advogado, incluindo ainda a formação em Educação Física que exercitei na corporação e clubes particulares. Dos  quatro anos em Brasília, uma experiência riquíssima quanto a interação com pessoas de todas regiões do país.
Encontrar Brasília com 6 anos, saindo de uma cidade que não tinha empregos e deparar com aquela agitação. Tudo novo e construído em tempo recorde, ao som da música “Brasília a capital da esperança” que era executada a toda hora, empolgante quanto ao sentimento pátrio.
O retorno dos militares ao poder, que vinha de uma tradição rotineira na história da  nação. Confesso que ouvi de rádio instalado em alojamento do Palácio do Planalto, a seguinte chamada: acesso ao serviço público doravante somente por concurso,  um comunicado motivacional ao jovem em busca de seu espaço.  Algo que não se esquece, pois ao final daquele ano permaneci no Distrito Federal, conforme planejara ao ingressar por concurso na PMDF – Polícia Militar do Distrito Federal.
Evidente que ao combater terroristas em 1970, um contraste a tudo que esperava para a nação e minha vida, embate que jamais se esquece. O evoluir de tudo isso vai apartando o joio do trigo. Também o desenrolar da vida e a participação na administração de funções públicas no estado, a possibilidade de  viver os acertos e erros que  apura o crivo da observação do estrato social.
Então quando Roberto Jeferson denunciou a corrupção de tantas autoridades de uma só vez, vi ali um divisor de águas do que  estava acontecendo e que poderia haver um basta a tudo. Houve hesitação à época quanto a proposição do Impedimento do Presidente via Congresso Nacional, como aconteceu em 1992, razão porque não temos uma avaliação do resultado em todos os sentidos desta, iniciativa contida. O que se tem é que apesar da corrupção campear solta, o partido que mais teve acusados condenados, está no poder há 12 anos e continuará mais 4.
Todos indicadores econômicos no mês da eleição estão péssimos, vários escândalos sucessivos de malversação de verba, suficientes para derrubar qualquer governo e perdura a vitória. O estratagema deu certo. Sorte partidária de quem o projetou para o futuro, lá atrás. Azar de quem não soube fazer a devida oposição, ante tantos desacertos, principalmente da deslavada corrupção. Estão proporcionalmente igualados 51,64 x 48,36, pouca coisa os separa imagina o incauto ou sábio eleitor, depende de que lado ele se posicionou.
Não é bem assim, o mapa das eleições mostra que nas regiões onde a incidência do bolsa família é menor, perdeu a candidata ao continuismo. Está comprovado que o assistencialismo decidiu mais uma eleição no Brasil. Quando este quadro vai mudar para que tenhamos um país de pessoas que possam votar sem pensar no  “toma lá, dá cá”, uma incerteza que nos apequena.
Que haja intenso embate nas casas legislativas e paz para as pessoas irem e virem: sem fogo em ônibus; invasão e destruição da propriedade alheia; sem drogas e morticídio,  sem maiorias e nem minorias raivosas; com justiça célere ;com pessoas procurando estudo e trabalho, no sentido de que progridam e se libertem na busca de uma vida com seus próprios esforços. Esta é a melhor opção para todas elas e nós outros.
Paz, amor, trabalho e prosperidade para todos os brasileiros é o que desejo. Na política perder ou ganhar é circunstancial, perde de verdade quem dela não participa. Dei a minha contribuição, conforme me permitia as circunstâncias de momento. Estou feliz comigo mesmo. Estarei contigo que sonhou uma nova liderança já, catando os cacos,  para redesenhar um país com mais pessoas que independam de ajuda do governo para viver, como fiz particularmente em toda a minha vida.

domingo, 26 de outubro de 2014

SALVE A DEMOCRACIA!

Pai e tio desciam e subiam ruas na carroceria de caminhão, empolgados com os candidatos em que votavam.

 Recentemente duas autoridades japonesas renunciaram por pequenos delitos. Uma boa inspiração as nossas autoridades! O que os leitores acham?


Filiado ao extinto Partido Liberal por mais de um ano, ao Partido dos Trabalhadore por 4 e ao Partido da Social Democracia Brasileira, por 5, regozijo-me dessa minha militância e nela inexiste qualquer, contradição. Lembro-me das histórias de crianças em que pai e tio desciam e subiam ruas na carroceria de caminhão empolgados com os candidatos em que votavam. Jamais se omitiram, foram militantes, a moda antiga na polarização – Carvalho Pinto x Ademar de Barros,  Ademar x Jânio e outras situações.
Ao ascender ao serviço público, como pracinha do Exército a porta do Palácio do Planalto como guarda do Presidente ou Policial Militar, senti a responsabilidade do exercício da autoridade, mesmo lá ponta da linha. Cito uma ocorrência que esclarece bem  isso. Estava de policiamento a pé individual num complexo comercial próximo a Rodoviária e de repente houve um atrito na porta de uma boate sobre “consignação”. Ao caipira do interior pensei  - que diabo é isso: sem qualquer hesitação me informei com o porteiro e ponderei com o cliente. Acordo, caso resolvido, dever cumprido, partes em harmonia, sono feliz.
Depois de 5 anos como soldado em 3 instituições diferentes e cinco de estudos na Academia da PMESP, trabalhei 2 anos no comando de guarnições na Capital, 30 e até 40 viaturas no turno e o mesmo lema na resolução dos conflitos: sempre  nos parâmetros da lei, que esclarecia às partes, havendo acordo, melhor.  E assim foi. Havia grande incidência de acidentes de trânsito
Dos conhecimentos acadêmicos, o aprendizado do papel político da função policial. Da atuação em comunidades destacadas a certeza disso. Ao me imiscuir na política partidária, a convicção de que estava ampliando o potencial de realização individual  e isso ficou comprovado quando, consultei as estatísticas e constatei que o número de mortes no trânsito em Catanduva reduziu de 12 para 3,  de 1994 para 1995, quando foi implantado e desenvolvido o projeto de trânsito integrado: ACE, Diretoria de Ensino, Secretaria Municipal de Educação, sob a orientação do Comandante do 30BPMI, executado pelo Setor de Trânsito que dirigi no período. Ao ser abandonado o projeto, o número votou a 13 mortes  em 1997. Estatísticas da Polícia Militar.
Os entremeios da política são difíceis de trilhar, porém renegar a democracia é dar um tiro no pé, é a morte cidadã. Louvo a todos que dela participam. No confronto como vimos, os estertores da energia resignativa a suportar o ardor dos embates. Ao indivíduo, à nação: o anúncio de dias novos por ambas as partes.
Inexistindo, às ruas. Delas já saiu um Impedimento do Congresso Legislativo Nacional. Houve motivo para outro em que as lideranças recuaram.  Às ruas todas as vezes que for preciso. De branco e em paz como fizeram em 1963/64 e agora em 2013. Tudo que for crime, deve ser renegado. Invasão de propriedade, danos à propriedade, falseamento de dados quaisquer. Recentemente duas autoridades japonesas renunciaram por pequenos delitos. Uma boa inspiração a nossa gente! O que os leitores acham?. Interajam. Este é um espaço democrático. Continuo acreditando em gente como os japoneses, país onde   a lei é o império  acima de todas as vontades. Este comportamento individual  é a essência da democracia. Quem sabe um dia, nos aproximaremos disso. O Brasil merece, nós merecemos,  as futuras gerações mais ainda.

sábado, 25 de outubro de 2014

CONSCIENTIZAÇÃO CIDADÃ!

A mudança provoca o pensar, o rever do que tem de errado.

É isso que  queremos para as futuras gerações? Você que é jovem quer ser campeão  em  tudo que é ruim no mundo?


Prezados internautas que prestigiam este blog. Ele foi constituído com uma concepção de fomentar através de publicações periódicas o exercício pleno da cidadania. Consignei no livro Tributo a um Herói de minha autoria, a hitória da guerrilha rural no Vale do Ribeira em 1970, a qual vitimou vários militares de graves ferimentos, inclusive morte.
Em 24 horas decidiremos nossos  destinos e o  do nosso  amado Brasil. Um quinhão abençoado por riquezas naturais incomensuráveis, cujos valores intrínsecos de sua gente, historicamente é questionado e desafiado a uma elevação que amanhã podemos buscar, para as futuras gerações.
A mudança provoca o pensar, o rever.  Indago   a você quantas vezes soube e meditou que 290 pessoas, morrem  por dia em ato violento  no país e aproximadamente 1.000 são hospitalizadas em estado gravíssimo, muitas ficam com sequelas por toda vida, número recorde mundialmente. Foram 106 mil mortes em 2013. O nosso crescimento econômico próximo de “Zero” um dos piores da América Latina. Educação uma das piores do continente, o maior consumo  de crack da região, também. O escândalo da Petrobrás maior do que o do Mensalão. 
Novas denúncias circulam, um  escândalo certamente maior  que o citado, cujos culpados estão e presos. No da Petrobrás tem dois presos. Quantos e quem serão os outros? Sempre há componentes do governo envolvidos, conforme denúncias.
É isso que  queremos para as futuras gerações? Você que é jovem quer ser campeão  em  tudo que é ruim no mundo?
 Voto Aécio e peço o seu voto nele. É hora da verdadeira mudança!

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

UM NOVO ALVORECER


 Quando ninguém se propuser à ação política, adeus estado.

 Espero que os brasileiros tenham dias melhores. O  país está desfigurado e seu povo não se apercebe disso. Dia 26 tem a decisão, ela decorrerá de nosso ato. Espero um amanhã alvissareiro pela verdadeira mudança.

Em minha vida inicialmente questionei a finalidade da polícia, tão depreciada e particularmente ficava me perguntando até onde se justificava a presença dela no seio da sociedade. Da mesma forma quanto àqueles que dizem não gostar da política.  Por paradoxal que pareça a necessidade da polícia e da política tem origem na mesma fonte que é o grupo organizado. Este é um período de transformação do homem, aquele nômade solitário que descobre na vida coletiva mais facilidade, mais comodidade  e segurança.
Desta evolução, decorre a necessidade dos líderes e deles as orientações por ordens que se inspiravam em conceitos que a comunidade tinha como parâmetro do viver  no grupo em ascensão . Aí, deu-se o princípio do que se vê hoje, passados estágios infindos de evolução. Ao manusear compêndios de Sociologia e Teoria Geral do Estado, formas de estados e suas justificativas, ficou fácil entender  e explicar o sentido da ação policial e também da política.
Fez-me muito bem este entendimento, porque há na sociedade paradigmas a serem derrubados e um deles é a rejeição à polícia e em parte à política também.   No caso da polícia, a rejeição está no efeito direto do aspecto repressivo de sua missão. Entretanto sem o braço da força  nenhum cacique faz cumprir suas ordens, mesmo os mais iluminados e pacíficos líderes - Gandhi e Martin Luther King foram assassinados.
Mais triste que a rejeição a ação policial é o alheamento à política, pois sem cacique não há tribo e nem o grupo organizado. Quando ninguém se propuser à ação política, adeus estado.
Como profissional de polícia aprendi e me convenci da importância dela; jamais me furtei  de explicar aos meus comandados a função da polícia, seus limites de ação e a de cada um dos órgãos do Estado afetos a área: Justiça, Polícia Civil, Polícia Federal, Rodoviária Federal e Sistema Prisional.  Do resultado, o regozijo de em 15 anos no comando operacional de tropa, não incidir  nenhum fato morte quer seja de policial militar ou de civil envolvido em ocorrência.
Quanto à política, julgo alienação cidadã no estágio  vivido, a pessoa não se indignar ao ponto de não decidir fazer alguma coisa em sua própria defesa e das futuras gerações. Existem povos, nações que se distinguem de nós pelos bons hábitos e elevada cultura. Hoje, com a evolução das comunicações temos a aldeia global. É triste ver o nível das acusações que recaem sobre os mandatários  e as chances que se lhes apresentam de reeleição, um despropósito a testar a nossa sanidade.
 Espero que os brasileiros tenham dias melhores. O  país está desfigurado e seu povo não se apercebe disso. Dia 26 tem a decisão, ela decorrerá de nosso ato. Espero um amanhã alvissareiro pela verdadeira mudança. Ilógico  dizer que ela será feita por quem está há 12 ano no poder  e nos colocou nesta vergonhosa situação,  Uma chance ao candidato da oposição. Uma chance a esperança.
Vamos de azul para um novo alvorecer no dia 27!

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

IMPEDIMENTO PELO VOTO

 As grandes obras paradas como rodovias, a transposição do Rio São Francisco...


A comprovação das acusações está na imprensa, e elas são gravíssimas e repetitivas, vem em repique ao Mensalão pelo qual boa parte da liderança da mesma sigla partidária da atual mandatária está presa!

Artigo de minha autoria, publicado em 26/09/14 no jornal Diário da Região -Catanduva.



Impedimento ou impeachment? Escrevi em português em homenagem ao diálogo de Tancredo Neves com Teotônio Vilela, este no leito de morte quando falou ao companheiro de jornada: você terá uma grande dificuldade em fazer com que as futuras gerações falem a língua pátria.
Registro  que o chileno produz mais que o brasileiro porque estuda inglês em todas as séries, além do espanhol. Dados que a intensa comunicação de nossos dias coloca a nossa disposição para ligeiras leituras que guardamos pela curiosidade que encerram. Nada contra nada, uma vez que muitos assuntos são assim como o curso d’água - ele vai descendo, desvia dos obstáculos, não sobe montanha, entretanto dá no mar, que é o seu destino.
Este é sério e vou tratá-lo como merece. Em 2005, já escrevi que participei de reunião partidária onde a plateia, mais de 2000 pessoas, depois de intensa jornada de interação, esperava ansiosa a manifestação sobre o II Impeachment. Todavia foi colocado pano quente e abortada a possibilidade desta ação política contra o Presidente Lula, com a justificativa de que o Mensalão havia desgastado tanto o governo que melhor seria vencê-lo pela via eleitoral. Nada disso aconteceu e ao final da eleição, apesar dos “Aloprados”, mais um mandato a quem jura que jamais soube da corrupção no andar debaixo.
O fato se repete e como aconteceu no caso dos Aloprados, se não a impedirmos pelo voto, bem possível que o escândalo de corrupção da Petrobras não passe destes dois delatores presos. Que pense o eleitor na hora do voto e pratique o sagrado poder de excluir uma líder que nunca sabe de nada também, inclusive quando se trata de assaques ao dinheiro público, mesmo sendo  a Presidente do Conselho da Empresa, por longo período.
Ademais, os índices da criminalidade; a precariedade do sistema carcerário; a proliferação do número de Ministérios; as grandes obras paradas como rodovias, a transposição do Rio São Francisco, os baixos índices da educação; uma comprovação de que nossa política não vai bem...
Em homenagem às pessoas de branco nas ruas em junho de 2013, que haja a verdadeira mudança no dia 26, domingo próximo, pela eleição do candidato da oposição, interrompendo assim o ciclo de mando daqueles que no poder não promovem a ascensão verdadeira da pessoa humana, preferindo mantê-las sobre o cabresto do “toma lá, dá cá”.
A comprovação das acusações está na imprensa, e elas são gravíssimas e repetitivas, vem em repique ao Mensalão pelo qual boa parte da liderança da mesma sigla partidária da atual mandatária está presa! Não mudou nada de 2005 até agora, o sistema é o mesmo, pelo que foi relatado na mídia nacional.

Sempre há o canto dos pássaros no alvorecer, os quais ouço agora. Que ao lhe escrever na próxima semana, ao som acalentador dele, tenhamos o candidato da oposição como  futuro Presidente do Brasil. À democracia a alternância no poder faz bem, principalmente quando tantos descalabros foram praticados por quem exerceu o atual mandato.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

REPIQUE DA CORRUPÇÃO!

Eles vivem num mundo de ilusão descabida que contraria o que vemos e sentimos!

O caso da Petrobras, maior que o do Mensalão. Temos  uma oportunidade de optarmos pela verdadeira mudança, representada pela eleição do candidato da oposição.


O homem é fruto do meio. Uma afirmação que ouvimos muito no aprendizado da sociologia. Evidente que este é um pensamento difícil de contestar, pois assimilamos hábitos alimentares, higiênicos, linguísticos  e outros conforme o ambiente em  que nascemos, crescemos  e vivemos. Então o caboclo tem o seu jeitão, o citadino suas manias; o italiano, o japonês, o negro, o índio, cada qual com seus costumes, e por aí vai;  todos nós somos influenciados mesmo pelos mais próximos.
Daí ser fácil concluir que as ideologias, ou seja o que  vai no campo das ideias sobre os valores que devem prevalecer na sociedade são importantíssimos para o indivíduo. Não temos o coletivo sem: o ele, o eu,  o você que acessou agora, seus familiares, os meus e dos outros,  o nós forma a  comunidade.
 Quem formula as teses gerais da condução da nação? Fácil concluir que os políticos. Entre os outros estão os governantes pelo que se vê no país. Eles vivem num mundo de ilusão descabida que contraria o que vemos e sentimos, sendo que os índices estatísticos comprovam esta contradição. Por isso mesmo, neste domingo prezado leitor quando for a urna , pense na violência desmedida: são 290 pessoas mortas violentamente por dia no Brasil; somos os campeões no uso do crack; temos uma educação com um dos índices mais baixos, perdendo longe do Chile para ficar só na América latina;  nenhuma universidade com destaque internacional; nenhum prêmio nobel em qualquer área; nenhum filme ganhador do Oscar; carga tributária das maiores do mundo com serviços públicos da pior qualidade e sistema carcerário criticado pela ONU, recentemente, impunidade e licenciosidade anárquica.
Estes conceitos e dados servem para pensarmos melhor o momento vivido que é de decisão. Ninguém merece tanta corrupção como a deflagrada nestes  últimos 12 anos. O partido majoritário, que perseguiu por 20 anos a presidência, ao assumi-la desfigurou-se pelos continuados casos de corrupção. Boa parte de sua principal liderança foi condenada a prisão. Outros escândalos acabam de ser denunciados. O caso da Petrobras, maior que o do Mensalão. Temos  uma oportunidade de optarmos pela verdadeira mudança, representada pela eleição do candidato da oposição.
A chance da mudança que pediram os brasileiros nas ruas em junho de 2013, é agora ou nunca!  A alternância no poder fará bem ao país no enfrentamento de conceitos equivocados quanto a ideologia dos mandatários de plantão. Quem é complacente com corrupção ou dela participa, não merece governar o Brasil. Corrupção é crime! As denuncias incluem o Partido dos Trabalhadores como beneficiário dela outra vez na Petrobras como aconteceu no Mensalão. É repique de ato pelo qual já foram condenados e com o mesmo objetivo da perpetuação no poder. Renovação já! 

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

MISSÃO CONSTITUCIONAL

Vejo que há omissões graves para o contemplar pleno do indivíduo quanto ao que lhe é assegurado por lei.

O resultado hoje nas áreas públicas: educação, segurança e saúde uma lástima. Quando citamos segurança não podemos nos esquecer que na área penal, há o liame com a justiça e sistema carcerário que carece de profunda reforma legal e do “modus operandi”.

Artigo de minha autoria publicado em 18 do corrente, no Jornal  "O Regional".

A Constituição Cidadã, promulgada em 5 de outubro de 1988, contém 250 artigos que somados às disposições transitórias, totalizam 334. Ela se fez abrangente e minuciosa, críticas que sofreu ante os textos bem mais enxutos das anteriores e quando comparada com a de alguns países, de cartas muito mais sintéticas ainda.
Tudo que está inserido na Carta  é de suma importância, pois é ela que nos rege. No titulo II trata a Constituição Federal dos direitos e garantias fundamentais que nela são inseridos como valores inerentes às prerrogativas: a vida; a liberdade, a igualdade, a segurança e a propriedade que são discriminados em extenso rol de incisos, onde o indivíduo encontra amparo para  seu viver em sociedade. Todos ricos em seus conteúdos, prazerosos  de conhecer e sentir, pois somos nós  os beneficiados.
Sem maiores delongas, vejo que há omissões graves para o contemplar pleno do individuo quanto ao que lhe é assegurado por lei. Restrinjo-me  à segurança, à vida, à propriedade  e em “latu senso a liberdade”, direitos que o Estado reconhece ao indivíduo. Ora, ante a disseminação das drogas; da descomunal incidência de mortes  violentas; da precariedade do sistema prisional denunciada pela ONU, recentemente; da distinção entre os iguais com leis de privilégios a alguns e quanto a  propriedade, pior ainda - as invasões, as depredações diárias de bens particulares e públicos, atos  de incidência exagerada, inconteste.
A liberdade, um caso especial, por que se de um lado há amplo respeito ao princípio; quando falamos no ir e vir sem ser molestado é evidente que ele não se consuma como esperado. Estamos presos em nossos próprios lares, amedrontados que a qualquer hora seremos atacados; as escolas e as repartições públicas com grades, equipamentos de segurança, os próprios seguros caríssimos, tudo porque o Estado se tornou impotente ante a ação dos marginais. Há impunidade por todo lado e ineficiência estatal, indubitavelmente.
Outro mal a ferir a nossa dignidade é a banalização da corrupção que sangra os cofres públicos; diariamente incidem denúncias, basta ver os noticiários. Ora, ao consultar os administrativistas, a constatar a referência à lei de improbidade administrativa - Lei Federal 8.429/92, cujo artigo 10 reporta às atitudes infracionais quanto à honestidade; imparcialidade; legalidade e lealdade às instituições. Há o dever de obediência, de conduta ética e outros como os da eficiência, pontualidade, assiduidade e urbanidade.
A sociedade é a destinatária dos  esforços do servidor. O chefe é tão servidor quanto o subordinado, seus esforços nesta condição não  beneficiam “patrão” e sim as comunidades. Este sentimento deve prevalecer como estímulo individual e nele se reconfortar quem  exerce atividade pública. Sempre esposei este sentimento, refletia e me sentia bem por esta condição.
O resultado hoje nas áreas públicas: educação, segurança e saúde uma lástima. Quando citamos segurança não podemos nos esquecer que na área penal, há o liame com a Justiça e Sistema Carcerário que carece de profunda reforma legal e do “modus operandi”.
É hora de escolher, reflita e decida pela mudança. 12 anos dos mesmos chega. Renovação já!

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

REVOLVER VALORES!


A racionalidade é inerente a atributos que distinguem o humano.
No atual momento político-social há muitas contradições que evidenciam necessidade de mudanças de conceitos pessoais e coletivos, principalmente na gestão da coisa pública
Artigo de minha autoria publicado hoje no Diário da Região -  Catanduva

Entre a vida campesina e a culinária, certo que revolver é um gesto essencial na química do bem feito. Ao camponês, a cultura milenar no trato com o solo. Nos tempos de criança, os pais com o arado de uma só lâmina revolvia a terra, num gesto bucólico quando projetamos a imagem daquele ente querido, com seu animal e o sulco vermelho do nosso torrão paulista.
Citei a culinária, pois nela a colher de pau substitui o arado para cuidadosamente nas mãos das mamães e vovós deixar tudo muito gostoso. Duas imagens a referenciar neste breve escrito com proposital título, ao tão importante momento da vida nacional, no qual passamos por um fio d’água tênue, e por isso mesmo precioso, como aquela que nos falta em razão da chuva que não vem.
Alimentamos nosso corpo de substâncias diversas; a terra revolvida, estercada ou adubada produz mais. A comida feita com carinho é remexida para que se dê a liga e o ponto de sabor especial.
Assim, é o conduzir das nossas posturas, emoções, atos e realizações, muitos são os condimentos. Somos massa bruta que carece, sejam revolvidos os valores positivos sempre, com recheios aqui e ali a burilar as personalidades indivíduo a indivíduo, homem a homem, para uma vida profícua em comunidade, para o bem das novas gerações.
O momento é de importante reflexão, uma vez que no próximo dia 26, através do sistema democrático de governo, escolheremos com o nosso voto, o futuro mandatário do país.
Se a terra se renova com o tombamento e os sabores pelos condimentos adicionados ao alimento, por que vamos ficar patinando numa ciranda que já vimos e não deu certo?
Ao aprofundarmos a análise da situação atual do país, vemos que o dever constitucional relativo aos direitos e garantias fundamentais expressos na Carta Magna em seu artigo 5º. Caput: à vida, à segurança, à igualdade e à propriedade sofrem sérias restrições, ante a disseminação das drogas; da descomunal incidência de mortes por atos violentos; pela precariedade do sistema prisional denunciada pela ONU, recentemente; pela distinção entre os iguais com leis de privilégios e quanto à propriedade pior ainda - as invasões, as depredações diárias de bens particulares e públicos, atos incontestes.
A racionalidade é inerente a atributos que distinguem o humano. Sejamos dignos deles. No atual momento político-social há muitas contradições que evidenciam necessidade de mudanças de conceitos pessoais e coletivos, principalmente na gestão da coisa pública onde, além do não provimento dos direitos fundamentais, como visto, são rotineiros os casos de corrupção como o último já comprovado, envolvendo a administração da Petrobrás. Mudemos já! Revolver os valores é preciso. Sábia decisão, eleitor.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

MENORIDADE PENAL

A síntese foi que a região deveria manter uma unidade de internação.


Catanduva fora atordoada por ação de gangues de adolescentes pela prática de crimes  e ameaças de morte, incluindo pais, professores e os próprios adolescentes de gangues rivais. Um período difícil que não durou muito por uma ação integrada, porém assustou a comunidade. Falo de novembro de 1992.



Inicio este texto com a responsabilidade de quem acompanhou a introdução da aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em Catanduva,  uma vez que a esposa participou da primeira constituição do Conselho Tutelar, sendo inclusive presidente dele  por mais de um ano.
Estudei a lei e  tive a oportunidade de coordenar painel de debates com a participação do Promotor Público da Vara da infância e Juventude, Juiz  de Direito Criminal, Comandante do 30BPMI, do Delegado Seccional de Polícia, de  representante do Executivo e Legislativo e todas as entidades assistenciais do  município para tratar do problema do adolescente infrator e seu encaminhamento, ante a necessidade de sua remoção para locais distantes.
A síntese foi que a região deveria manter uma unidade de internação para o cumprimento da sanção aplicada ao menor que recomendasse sua internação. Esta unidade pelo espírito da lei deveria ser dotada de corpo clínico, psicoterapeuta, psicólogo, diretor experiente no trato com os menores. Advogado, ex-policial, funcionário do judiciário ou outras carreiras desde que de comprovada e inequívoca sensibilidade humanitária. Não  só para receber salário e sim doar-se pela causa das novas gerações, buscando sempre a humanização do ambiente de forma  a alcançar os objetivos das medidas corretivas e sócio-educativas da nova lei.
A unidade seria dimensionada conforme a demanda levantada nos municípios da região administrativa de Catanduva e  funcionaria em consórcio com verba federal, estadual  e municipal, proporcional às vagas necessárias a cada um deles.
Além de todo aparato de profissionais,  a unidade seria instalada de forma a atender o labor diário dos internos e estudos. Este trabalho foi entregue por mim e pelo Doutor José Francisco Limone, representando a municipalidade à coordenação do Conselho Comunitário de Segurança Pública, em sua reunião anual em São Paulo, em 1993.
Catanduva fora atordoada por ação de gangues de adolescentes pela prática de crimes  e ameaças de morte, incluindo pais, professores e os próprios adolescentes de gangues rivais. Um período difícil que não durou muito por uma ação integrada, porém assustou a comunidade. Falo de novembro de 1992.
Passados, 20 anos,   advoguei no crime, inclusive os de  trânsito,  complementando a experiência policial. Estou convicto quanto a mudança da idade de 18 para  16 anos, ou ainda menos; seguindo a tese em que o entendimento do ato, deva ser o limite. Esta  hipótese mais abrangente e mais apropriada para inibir o uso do menor de idade como escudo aos assassinos traficantes   e  assaltantes que em suas ações os envolvem.
O Senador Serra, olhou firme o eleitor e disse que lutará por uma lei antidroga, e também ações que imponham restrições aos países produtores; rigor nas fronteiras pelo emprego das Forças Armadas em apoio a Polícia Federal . Nossos vizinhos  inundam o mundo com seus produtos ilegais e perniciosos ao ser humano, sendo maior prejudicado o Brasil. Se rejeitamos o fumo porque não as drogas! Mudei meu voto.

Foi duplo o contentamento, ver o  apoio de Marina Silva, no dia de ontem ao Aécio sem que o projeto de redução da  idade penal fosse afetado, havendo flexibilidade dela. Unidos caminharemos para uma vitória que contemple a nova política, sim. Diria mais um revolver de valores. O Brasil está precisando. Chega de corruptos e anárquicos governantes. Até o dia  26! Com esperança e o firme propósito na vitória da verdadeira mudança!

sábado, 11 de outubro de 2014

APREDENDO A VOTAR

Quanto ao pleno exercício da cidadania é inerente às profissões.


Sejamos todos felizes com a vitória de quem for melhor para todos nós, principalmente as novas gerações. Particularmente, vou de mudança da atual mandatária, legítima alternativa que o pleito nos dá, quando permite a escolha. Até o dia 26!

Artigo de  minha autoria, publicado hoje em "O Regional" de Catanduva.


Em apreço ao sentimento democrático e o pleno exercício da cidadania, por recomendação de advogado, dentre os que tive acesso na OAB/São Paulo, não foram muitos. Fiz várias pesquisas na AASP e também estive por algumas vezes na sede da entidade-mãe, onde cuidava de processo. Nestas oportunidades, visitava as seções e conversava sobre a classe. Confesso que o estatuto foi um estímulo forte ao iniciante, por recomendar destemor e o incentivo maior mesmo, o convencimento da imprescindibilidade do advogado à administração da Justiça. Em várias viagens de 2 dias à época, visitava repartições na Capital, entre protocolo de documentos e acompanhamento - um verdadeiro elixir no pós-aposentadoria. Lá se foram os anos...
Nestas conversas me foi suscitado escrever. Conquistei aos poucos este espaço e o faço com mais intensidade agora, apesar das dificuldades com decorrente esforço à superação no sentido da razoabilidade na ação. Quanto ao pleno exercício da cidadania é inerente às profissões. Inexiste policial que não seja concitado a se doar às comunidades, idem ao advogado e professor.
Quanto ao voto, expresso aqui experiência, aquela que vem de um detalhe, fruto do envolvimento emotivo nas coisas que faço ou mesmo que de uma forma ou outra, me diz respeito. Foi assim que ao término da apuração da eleição, nos idos de noventa, expressei à autoridade judicial a quem acompanhara ininterruptamente, meu pesar pela diluição dos votos entre os concorrentes de Catanduva à Assembleia Legislativa. Eles ficaram muito longe do esperado. Recebi do interlocutor a seguinte resposta. “Não se preocupe, Capitão: se foi assim, é porque não houve merecimento de nenhum deles”.
Hoje, após constatar a eleição de uma deputada estadual, uma suplência com possibilidade de assumir e mais um federal, regozijo-me com todos os catanduvenses e parabenizo os eleitos. Também, na corporação militar houve boas surpresas, pois foram conquistadas 3 cadeiras na Assembleia (SP), e duas na Câmara Federal, enquanto o time da segurança pública, incluindo os delegados de polícia, foram 15 em Brasília, a mais numerosa representação de todos os tempos.
Atualmente, a possibilidade de inteiração pela facilidade de comunicação permite o acesso às pessoas para que as razões do voto sejam explicadas e entendidas.
À democracia, um salve entusiasta daquele jovem policial que, adulto, leu seus princípios em Brasília e depois os releu nos altos da Cantareira, no sopé da Mata Atlântica, num cantinho chamado Barro Branco. Sobre ela aprendi nas escolas e ao longo da vida, por isso mesmo valorizo quem dela participa. Cumprimento também todos aqueles que se candidataram. Sem candidatos não há escolha. Há feudos e dinastias.
Sejamos todos felizes com a vitória de quem seja melhor para todos nós, principalmente as novas geraçoes. Particularmente, vou de mudança da atual mandatária, legítima alternativa que o pleito nos dá, quando permite a escolha. Até o dia 26!

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

NICHOS DE PRIVILÉGIOS


Imaginem se forem ajustados Brasil afora os excessos que resultam em privilégios descabidos.
O lema é dar mais, sempre dar mais, por isso mesmo temos uma carga tributária avassaladora. Muitos compram no exterior para driblar a diferença de preços. Outros tantos jovens profissionais deixam o país para não mais voltar e de lá votaram por mudança.
Artigo de minha autoria, publicado hoje no Diário da Região - Catanduva
Na última semana li a seguinte manchete: corte salarial na USP renderá R$ 6 milhões de reais por ano. O conteúdo da matéria refere-se a supressão do que exceder ao teto salarial que está restrito  ao que recebe o governador (hoje, R$ 20.662,00). São 320 funcionários apenas porque aqueles que ultrapassaram o teto antes de 2003 não serão atingidos.
Nada contra a Universidade de São Paulo, instituição de ensino de  renome no Brasil. Certo é que nela, mesmo sendo pública e gratuita, houve incidência  de greves com atitudes violentas dos estudantes, numa delas mais recente com ocupação da reitoria e danos ao patrimônio público; crimes de morte de estudante a esclarecer como aconteceu recentemente, protestos pela não presença da PM no campus, sintomas do momento atual, objeto destas linhas.
A observar que se  apenas na USP a economia é deste montante, imaginem se forem ajustados Brasil afora os excessos que resultam em privilégios descabidos. Em todas as instâncias públicas, câmaras de vereadores, assembleias e congresso, ao que noticia diversas fontes, há o que mudar porque  o custo  dos políticos para o  país  é um dos mais elevados do mundo.
Assisti aos principais debates, falou-se de tudo um pouco, porém as análises de  restrições e ajustes ficam para depois. O lema é dar mais, sempre dar mais, por isso mesmo temos uma carga tributária avassaladora. Muitos compram no exterior para driblar a diferença de preços. Outros tantos jovens profissionais deixam o país para não mais voltar e de lá votaram por mudança.
Constrangedor saber que a corrupção campeia solta nas hostes do poder. Ela é um fato consumado e endêmico que afronta a todos os brasileiros. Pior ainda são as atitudes  descompromissadas com planos de metas que mudem a condição atual de segmentos públicos inoperantes que não dão sinais de que teremos mudanças em prazo nenhum, é desolador.
A criminalidade no Brasil é estarrecedora - São 56 mil assassinatos e mais 50 mil mortes no trânsito por ano, o triplo de vítimas hospitalizadas, muitas inválidas para sempre; 300 ônibus queimados em um só dia, milhares no ano; jornalista, populares e policiais agredidos e assassinados, covardemente. Este estado de coisas, provem de uma linha de pensamento anárquico, onde o poder se tornou obsessão. Ele é o objetivo e por ele atitudes inescrupulosas e sem parâmetros de razoabilidade são praticadas, inadvertidamente. Os indivíduos parecem não contam muito.
A luta perdura, revolver valores é preciso. Equívocos graves foram cometidos nestes últimos 30 anos. Fiquemos com os acertos, joguemos os erros no lixo. Velhas estruturas dão inequívocas mostras que não atendem aos pleitos da vida moderna. Países mundo afora  dispõem de  estruturas de poder  bem melhores.  O olhar para o próprio umbigo não faz bem ao coletivo.
Mudemos individual e coletivamente para o bem das futuras gerações. Que superemos as rusgas de tempos idos e cuidemos com desvelo do futuro. Estamos em novo milênio, vivemos num grandioso e belo país. Avante, Brasil, com nova liderança em 2015!

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

REFORMAS JÁ!

A sociedade deve identificar nas legendas: ideias, princípios e métodos de agir quando no poder.

Quem está  lá fora votou na mudança da atual mandatária. Eu também. Nova política, mesmo que seja com velhos políticos. Já!

Assisti aos debates entre os presidenciáveis. Os candidatos dos chamados nanicos deram um show à parte, fruto do viés ideológico conflitante no limite. Eles extrapolaram os limites. Repetitivos em seus argumentos e os ânimos a cada dia mais acirrado. Tivesse luvas teriam trocado golpes.
Dos três candidatos com chances iniciais de vencer, ouvimos sobre  reformas diversas. Fico primeiro com a inegável constatação de que são urgentíssimas: a política e a tributária. Da primeira, a profusão de partidos com certeza o maior dos males. Não há a mínima condição de continuarmos com tantos partidos, quantos seria o ideal ninguém sabe, porém ter partidos em número ilimitado um suicídio, 32 uma aberração.
 A dispersão inviabiliza qualquer assimilação pelo eleitor de seus traços.  Várias destas siglas são lideradas por aventureiros que nada acrescentam, porém tem direitos e possibilidades de se dar bem particularmente pelo exercício da política. Aí, passa a ser profissão, é um tal de toma lá da cá, infernal.
A manipulação pelo poder central que dispõe de 70% dos impostos arrecadados é draconiana. A chance de furar este bloqueio num país em que a população tem baixa capacidade de reflexão. São 11 milhões de analfabetos com direito a voto e mais alguns milhares entre os jovens de 16 e 18 anos, portanto imaturos, somado aos 56 milhões do bolsa família, uma claque imbatível.
Excluíram filosofia do ensino médio. Para que conhecer fórmulas de raciocínio e conceitos  éticos se irão raciocinar sobre o que faço. Massa ignara – pão e circo está ótimo para ela. Este é o estado de coisas de hoje.
Pior ainda quanto   à reforma tributária. Em rápida conversa em Itaici com palestrante de reunião da campanha da Fraternidade da qual fui coordenador leigo, da Diocese de Catanduva, abordei-o individualmente sobre a lógica dos altos impostos no Brasil e em breve conversa falou dos países escandinavos, onde impostos chegam a 50%.
Sim, mas e os serviços prestados? Hoje, somado o imposto de renda, a contribuição com o INSS que inexistia até 2007 para a minha classe, o que o governo aufere sobre o valor do imposto embutido nas mercadorias, ele é o sócio majoritário disparado dos meus vencimentos. Trabalhei para pagar impostos; paguei a escola dos filhos; pago plano de saúde. Que país é este?
Muitos profissionais jovens deixando a pátria amada; muitas pessoas fazendo compras por encomenda no exterior. Quem está  lá fora votou na mudança da atual mandatária. Eu também. Nova política, mesmo que seja com velhos políticos. Já!  

terça-feira, 7 de outubro de 2014

EMBATE FINAL

Se a eleição do metalúrgico encantou a muitos, a mim é que não foi.

Este ato merecia  o desencadeamento do 2º. Impeachment que foi abortado em 2005. Este equívoco político, nos custou mais 8 anos de submissão ao sempre nefasto pensar corruptível, iniciado em 2002.


Em pouca linhas expresso sentimento de que o maior  erro da história de nosso país terá fim no dia 26 próximo com a deposição pela arma democrática do voto da atual mandatária da nação. Se a eleição do metalúrgico encantou a muitos, a mim é que não foi. Depois de eleito, até despi-me dos receios para assimilar o encantamento demonstrado pela elite política, via socialismo internacional que fez dele um ícone a ser contemplado em lugar de destaque.
Sociedade, remida do cancro da inflação, entusiasmada com tudo que se referisse a liberdade e direitos, baixou a guarda e fez coro ao momento mágico da democratização do Brasil pelas mãos populares alçadas ao poder.
Entretanto para não falar que não falei de flores, nem tudo se fez de  flores.   Atitudes maniqueístas foram articuladas com a  posse da nação pela via da degradação dos valores morais. Articuladas no 3º. andar do imponente Palácio do Planalto, cuja arquitetura foi delineada pelo comunista Oscar Niemeyer, que imaginou uma nova sociedade sem escalas, ao frequentar lugares comuns aos serviçais, pedreiros, engenheiros, doutores, enfim,  Brasília estava começando e as opções de lazer eram poucas.(Biografia-entrevista televisiva).
Infelizmente, pessoas tacanhas   arquitetaram um plano de continuidade no poder por longo tempo, pela cooptação, via corrupção, com a compra de votos das lideranças das casas de lei, De forma que seria só imaginar e implementar o que quisesse, inexistiria Congresso e sim uma gangue de despudorados senhores a votar o que viesse do executivo. Isto perdurou até que  alguém se sentisse traído na sub-reptícia  manobra e denunciasse. Todos  sabem o desfecho. A Veja publicou “Ali Babá e seus 40 ladrões”. A condenação pela corrupção do Mensalão, um processo que resgatou em parte a dignidade do brasileiro.
Este ato merecia  o desencadeamento do 2º. Impeachment que foi abortado em 2005. Ele nos custou mais 8 anos de submissão ao sempre nefasto pensar corruptível, iniciado em 2002. Tornou-se rotineiro, escândalos e mais escândalos, sendo que os últimos são piores do que o Mensalão, o caso Petrobras uma infâmia  e mesmo assim a empáfia do poder continua imune de respingos. Não fosse verdade, a deposição aconteceria em 1º. Turno.
Ao expressar sentimento de negatividade pelo encaminhar da eleição, em fila de supermercado,  de bermuda e bem descontraído, ouvi de um casal acompanhado de uma adolescente: é, eles não sairão mais do poder não sô – “no Brasil só tem bandidos”. Fiquei imaginando o que passará na cabeça daquela jovem por toda vida.
Contraditei moderadamente, pois conversa de fila, contém ou não verdades, decida o  leitor, - mas a interação é salutar e passa o tampo..  Falei que não acreditava ser bem assim e que teríamos uma chance de nos recuperar se mudasse a atual mandatária.  É isso o que espero. Fiz  a minha parte. Àqueles que de longe que nos acessam é este o nível de convivência  atual,  conforme expressou o casal na fila.  Não concordo totalmente é óbvio, mas é triste que  muitos jovens estejam saindo do país. Milhares estão comprando no exterior pela carga tributária  absurda. Solução para amenizar a situação, deposição via eleição. Salve a democracia e a  pátria amada do Brasil.

domingo, 5 de outubro de 2014

DE MANHÃ! (POESIA)


Cantinho seu! Hoje, especialemnte o faço meu!

 Neste dia,  como em todos de nossas vidas, amenidades: um alívio para o viver e ser!

De manhã, quanto a dispor...
Estudar, trabalhar, ao esporte seria o  ideal,
Não, não que isso, cantar e compor,
Muito melhor, vou a todos contentar, afinal.
Vivos, alegres, sadios, felizes sem igual.

De  manhã, o que há neste dia e noite...
Houve o tempo doído, aqui e acolá, poucos lembram,
Nestas paragens, por todo lado o açoite.
Doído mesmo, patrão ou capataz dava na turma,
Sem dó nem piedade, o couro comia de chicote ou borduna.

De manhã, felizmente os tempos mudaram,
Na escola,  meninos e meninas  a cantar e  estudar,
Versinhos inocentes, coisas da roça, se foram,
Nossa quantas atividades,  caminhar, nos alegrar, canção!
Vão os primos, sonhando, sonhos futuros com  emoção.

De  manhã, ainda hoje, me levanto e não vejo,
Então penso , imagino que passo iremos dar,
Agenda  na mão, deixe que reflita  o que sinto?
Lá vamos nós,  tantos brasileiros  a decidir,
Quem entre tantos  cuidará  do porvir.


De  manhã,  porque não, mas já é tarde,
Ouço fogos, o que comemoram neste rincão,
Sempre que os ouço, um pensamento - será verdade?
Mais que um, são vários e em profunda reflexão,
Porque os fogos,  vitória para quem precisa mesmo, em vão.

De manhã, posso pensar o dia todo...
Desde o início, até lá distante...no homem errante.
Quanto aos fogos, ar triunfante, está difícil para todos!
O que vem pela frente, saber o porque vai pelos ares,
Amor verdadeiro e bons costumes, diluíram-se  nos mares.


De  manhã,  vivo a pensar e que futuro vamos  ter?
Ouço o canto dos pássaros... seu  gorjear, vamos  orar.
Que maravilhoso o dia, com a noite, devaneios ao luar,
Tudo passa e ainda há esperança, diria o jovem que barato,
Vamos ao dever cívico, escolher quem nos dirigir, é fato.

De manhã, a pensar se iríamos muito longe...
Por onde me levou a vida não imaginava,
Em poucos versos não é possível,  crível mesmo,
Ela conter,  por tanto projetar ao amanhecer,
Foi bom, amos vocês: família em comunidade, viver.

sábado, 4 de outubro de 2014

AMOR, INTEGRIDADE E PAZ.

O Plano Real representou a redenção do Brasil.
Lula foi o maior equívoco  em toda a história do Brasil. Se a inflação era o nosso suplício, a barganha foi terrível, ela foi substituída pela corrupção desenfreada; pela depauperação dos usos e costumes via pensamento anarquista/comunista do vale tudo.

Atue com Integridade. Sirva com Amor. Trabalhe pela Paz. A partir deste conceito em 1995, visitamos as escolas superiores de Catanduva. Na FAFICA, ao abordar as circunstâncias de momento e os reflexos do Plano Real expus que havia recuperado minha identidade-cidadã, uma vez que a inflação no Brasil chegara a tal despropósito que até pouco tempo não sabia o quanto valia o meu trabalho de Capitão PM e ninguém sabia o seu.
Inexistindo cartão para compras, era usual andarmos com cheque porque o lanche mudava de preço semanalmente, tudo mudava de preço em menos de 10 dias. A tormenta era irresistível. A fila diária da aplicação do dinheiro no “overghit” uma vergonha nacional. Sacava o dinheiro no banco e entrava na fila da aplicação pela corrosão instantânea da moeda.
Disse aos estudantes da insegurança quanto as contas a pagar, bastava 3 meses para o reajuste anual ser corroído de forma que as pessoas não sabiam até onde podiam assumir compromissos mais longos. Impossível planejar nada.
O Plano Real representou a redenção do Brasil, pois a situação era muito vergonhosa para os brasileiros. As comparações, com a estabilidade da moeda de outras nações nos humilhava. Assim caminhamos para um referencial de estabilidade e sem inflação, foi resgatada a auto estima do brasileiro. A confiança nos entes políticos foi tal  que no ápice do sentimento democrático, demos exemplo ao mundo quando um trabalhador, sem cultura formal,  assumiu a Presidência da Republica.
Este foi o equívoco maior em toda a história do Brasil. Se a inflação era o nosso suplício, a barganha foi terrível, ela foi substituída pela corrupção desenfreada; pela depauperação dos usos e costumes via pensamento anarquista/comunista do vale tudo. A inversão de valores, ao colocar o pleito das minorias em relevância sem qualquer parâmetro. Ao banalizar a morte via crimes contra todos, sendo os policiais militares, as principais vítimas por representarem o alvo militar indefeso no dia a dia nas periferias sofridas.
O resultado é que estamos presos: as grades em torno dos fóruns; das escolas; dos quartéis, os muros dos condomínios; o aparato de segurança que serve para pouco, um contrasenso tudo trancado e murado, pois não há comércio que funcione com as portas fechadas. Trancar repartições públicas e escolas, uma aberração. 
Em outra vertente, há, inúmeras autoridades políticas revolucionárias  presas por corrupção; a inflação com risco de nos atormentar novamente, 106 mil mortes ano por ação violenta, uma multidão de traumatizados nos hospitais. Este é o quadro de hoje.
O povo inebriado por benevolência efêmera que o mantém numa condição subumana consentida e perene, por aqueles por que levam o esforço do trabalho para os nichos de privilégios e corrupção que nos apequena como nação e individualmente.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

CÉLERES DECISÕES

Das céleres decisões dos tribunais esportivos podemos extrair ensinamentos. 
"O promotor de justiça é quem conduz a ação penal, dispensando-se o retardatário e oneroso inquérito policial, legalmente prescindível na administração da justiça"
Artigo publicado hoje no jornal "O Regional" de Catanduva de minha autoria.
Frequentar o curso na Escola de Educação Física da Polícia Militar foi  mais um, dentre os  objetivos alcançados ao sair da Academia. Após sua conclusão, seja em razão da função profissional ou por engajamento espontâneo, certo é que desde 1978 até os dias de hoje, reservo ao esporte e atividade física, um cadinho do meu tempo e assim sigo em associações esportivas, como sempre fiz, como dirigente ou mero colaborador.A oportunidade  do lazer através do esporte, aliada ao servir à comunidade, uma fórmula a estimular o meu viver positivamente. O esporte é maravilhoso quanto ao seu reflexo na formação do indivíduo, inigualável mesmo. A vida é um eterno competir e o aprendizado do perde e ganha em tenra idade, dentre outros aspectos, uma reserva incomensurável de resistência  às agruras  ao longo da vida.
Quanto ao tema, afirmo que das céleres decisões dos tribunais esportivos podemos extrair ensinamentos quanto ao efeito que as cortes de pronto julgamento provocariam na sociedade se existissem em nosso país.
Este é um tema desafiador e profundo quanto ao legado do judiciário no  mais amplo entender de todas as suas  competências e responsabilidades. O exercício da advocacia, proporcionou a mim conhecer mais, sobre a sociedade e a própria justiça, sedimentando convicções.
No Congresso Internacional de Segurança Pública  realizado em abril último, em São José do Rio Preto,  constatou-se  que inexiste em outros países duas polícias com funções superpostas e concorrentes. O promotor de justiça é quem conduz a ação penal, dispensando-se o retardatário e oneroso inquérito policial, legalmente prescindível na administração da justiça.
Quanto às instâncias esportivas, o Grêmio  foi eliminado e a Portuguesa rebaixada, aceitaram a pena; atletas são punidos automaticamente; suspensos em menos de 10 dias, recursos julgados em segunda instância em  15, com decisões de pronto, multas altíssimas, mandos  alterados e segue o jogo.
Bem ou mal a dinâmica do esporte exige decisões de pronto: do árbitro, dos atletas na definição da jogada e dos julgadores, o que “latu senso” a sociedade no seu todo também espera da justiça. Que as futuras gerações tenham novos tempos.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

DEBATE SUPERFICIAL

A dicotomia das polícias gera um desperdício de energia e meios.

No debate para governador de São Paulo de ontem, não vi uma só referência as estas constatações que apontam para uma urgente reformulação das estruturas e  condutas.

Em relação a segurança pública os candidatos aos cargos executivos, a nível estadual   deixam a desejar quando abordam o tema; pois  não  houve alusão ao sistema prisional e tampouco quanto a mudanças do modus operandi das forças policiais quanto a integração dos esforços, incluindo também o judiciário quanto  ao processo penal, cujo retardamento das ações em razão do prescindível inquérito policial é inquestionável.
A dicotomia das polícias gera um desperdício de energia, meios, sendo um dos entraves a eficiência policial. Com aptidão ao trabalho operacional, durante 15 anos trabalhei na atividade fim, comandando tropa como Tenente na capital, Ronda Oficial e Tático, assim como  o Setor de Guarda Externa em S.J.Rio Preto, que abrigava 140 detenos. Como Capitão  companhias destacadas por  12 anos, em José Bonifácio e Catanduva.
Os embaraços decorrentes do difícil relacionamento com algumas autoridades  policiais, são   inenarráveis,  por ridículo mesmo.  A  deficiência na comunicação de dados no interesse da repressão dos crimes algo  deprimente. Não vamos aqui enumerar fatos e ocorrências, são muitos.
Ao advogar, mais recentemente,  consegui êxito em ação de dano moral ao meu cliente em caso que as partes conduzidas ao Plantão Policial, o fato nem foi registrado. Em outro caso, após prática de crime de trânsito, devidamente registrado e com a presença do Policial no local. A autora em flagrante de crime de  omissão de socorro, registrou ocorrência de trânsito em cidade vizinha, na mesma região, uma hora depois.
Ora, com a modernidade da comunicação ela teria que ser presa, ao se apresentar ao policial para nova ocorrência. Este processo é uma verdadeira constatação dos imbróglios, entre as ações policiais e o judiciário, pois os atos de ofício inexistiram, não fosse o ânimo em perseguir o direito e a condutora criminosa que envolveu seu filho para se livrar de responsabilidade pessoal, estaria  impune. Crime de ação pública, ânimo de perseguir da justiça, também.
A decisão judicial, reformada em 2ª. Instância implicava em condenação a mais de R$ 20 mil, quando a autora recusou um acordo de R$ 1.500,00, tudo por acreditar na impunidade, apesar da gravidade da iniciativa de envolver o jovem filho em crime. Triste, muito triste este caso, dá para defender tese reivindicatória de mudanças.
No debate para governador de São Paulo de ontem, não vi uma só referência as estas constatações que apontam para uma urgente reformulação das estruturas e  condutas. Alguns fatos escabrosos acontecidos nos últimos tempos não podem ser esquecidos, quando policiais se enfrentaram em razão da contenção de grevistas da Polícia Civil. Ora se ambas polícias passavam pelas mesmas dificuldades salariais, onde o governador encontrou lógica para por uma frente a outra. Existe a Força Nacional, um caso típico de requerer seu emprego. Houve agressão a tiros na ocasião, pasmem leitores.
Os debatedores nesta área,  ficaram no superficial. Ofensas e mais ofensas e medidas propositivas mesmo, nada. É ora de alterar estruturas e revolver valores. Chega de tanto bandido nas ruas: são trancas, grades em escolas, fóruns, quartéis, câmeras, condomínio fechado, seguro e mais seguro, como fica  direito a liberdade e segurança da população.