Neste dia, como em todos de nossas vidas, amenidades: um alívio para o viver e ser!
De manhã, quanto a dispor...
Estudar, trabalhar, ao esporte seria o ideal,
Não, não que isso, cantar e compor,
Muito melhor, vou a todos contentar, afinal.
Vivos, alegres, sadios, felizes sem igual.
De manhã, o que há neste dia e noite...
Houve o tempo doído, aqui e acolá, poucos lembram,
Nestas paragens, por todo lado o açoite.
Doído mesmo, patrão ou capataz dava na turma,
Sem dó nem piedade, o couro comia de chicote ou borduna.
De manhã, felizmente os tempos mudaram,
Na escola, meninos e
meninas a cantar e estudar,
Versinhos inocentes, coisas da roça, se foram,
Nossa quantas atividades, caminhar, nos alegrar, canção!
Vão os primos, sonhando, sonhos futuros com emoção.
De manhã, ainda hoje, me levanto e não vejo,
Então penso , imagino que passo iremos dar,
Agenda na mão, deixe
que reflita o que sinto?
Lá vamos nós, tantos
brasileiros a decidir,
Quem entre tantos cuidará do porvir.
De manhã, porque
não, mas já é tarde,
Ouço fogos, o que comemoram neste rincão,
Sempre que os ouço, um pensamento - será verdade?
Mais que um, são vários e em profunda reflexão,
Porque os fogos, vitória para quem precisa mesmo, em vão.
De manhã, posso pensar o dia todo...
Desde o início, até lá distante...no homem errante.
Quanto aos fogos, ar triunfante, está difícil para todos!
O que vem pela frente, saber o porque vai pelos ares,
Amor verdadeiro e bons costumes, diluíram-se nos mares.
De manhã, vivo a
pensar e que futuro vamos ter?
Ouço o canto dos pássaros... seu gorjear, vamos orar.
Que maravilhoso o dia, com a noite, devaneios ao luar,
Tudo passa e ainda há esperança, diria o jovem que barato,
Vamos ao dever cívico, escolher quem nos dirigir, é fato.
De manhã, a pensar se iríamos muito longe...
Por onde me levou a vida não imaginava,
Em poucos versos não é possível, crível mesmo,
Ela conter, por tanto
projetar ao amanhecer,
Foi bom, amos vocês: família em comunidade, viver.
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