A síntese foi que a região deveria manter uma unidade de internação.
Catanduva fora atordoada por ação de gangues de adolescentes pela prática de crimes e ameaças de morte, incluindo pais, professores e os próprios adolescentes de gangues rivais. Um período difícil que não durou muito por uma ação integrada, porém assustou a comunidade. Falo de novembro de 1992.
Inicio este texto com a responsabilidade de quem acompanhou a introdução da aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em
Catanduva, uma vez que a esposa
participou da primeira constituição do Conselho Tutelar, sendo inclusive
presidente dele por mais de um ano.
Estudei a lei e tive
a oportunidade de coordenar painel de debates com a participação do Promotor
Público da Vara da infância e Juventude, Juiz
de Direito Criminal, Comandante do 30BPMI, do Delegado Seccional de
Polícia, de representante do Executivo e Legislativo e todas as entidades
assistenciais do município para tratar
do problema do adolescente infrator e seu encaminhamento, ante a necessidade de
sua remoção para locais distantes.
A síntese foi que a região deveria manter uma unidade de
internação para o cumprimento da sanção aplicada ao menor que recomendasse sua
internação. Esta unidade pelo espírito da lei deveria ser dotada de
corpo clínico, psicoterapeuta, psicólogo, diretor experiente no trato com os
menores. Advogado, ex-policial, funcionário do judiciário ou outras carreiras desde que de comprovada e inequívoca
sensibilidade humanitária. Não só para receber salário e sim doar-se pela causa
das novas gerações, buscando sempre a humanização do ambiente de forma a alcançar os objetivos das medidas
corretivas e sócio-educativas da nova lei.
A unidade seria dimensionada conforme a demanda levantada
nos municípios da região administrativa de Catanduva e funcionaria em consórcio com verba federal,
estadual e municipal, proporcional às
vagas necessárias a cada um deles.
Além de todo aparato de profissionais, a unidade seria instalada de forma a atender o
labor diário dos internos e estudos. Este trabalho foi
entregue por mim e pelo Doutor José Francisco Limone, representando a municipalidade
à coordenação do Conselho Comunitário de Segurança Pública, em sua reunião
anual em São Paulo, em 1993.
Catanduva fora atordoada por ação de gangues de adolescentes
pela prática de crimes e ameaças de morte,
incluindo pais, professores e os próprios adolescentes de gangues rivais. Um período
difícil que não durou muito por uma ação integrada, porém assustou a
comunidade. Falo de novembro de 1992.
Passados, 20 anos, advoguei no crime, inclusive os de trânsito, complementando a experiência policial. Estou
convicto quanto a mudança da idade de 18 para 16 anos, ou ainda menos; seguindo a tese em
que o entendimento do ato, deva ser o limite. Esta hipótese mais abrangente e mais apropriada
para inibir o uso do menor de idade como escudo aos assassinos traficantes e assaltantes que em suas ações os envolvem.
O Senador Serra, olhou firme o eleitor e disse que lutará
por uma lei antidroga, e também ações que imponham restrições aos países
produtores; rigor nas fronteiras pelo emprego das Forças Armadas em apoio a
Polícia Federal . Nossos vizinhos inundam o mundo com seus produtos ilegais e
perniciosos ao ser humano, sendo maior prejudicado o Brasil. Se rejeitamos o fumo porque não as drogas! Mudei meu voto.
Foi duplo o contentamento, ver o apoio de Marina Silva, no dia de ontem ao
Aécio sem que o projeto de redução da idade penal fosse afetado, havendo
flexibilidade dela. Unidos caminharemos para uma vitória que contemple a nova
política, sim. Diria mais um revolver de valores. O Brasil está precisando. Chega de corruptos e anárquicos governantes. Até o
dia 26! Com esperança e o firme
propósito na vitória da verdadeira mudança!
Acredito que uma boa maneira de se consertar o ECA seria rasgando-o e não redigindo nenhum substituto. Já estamos cheios de leis sobre o cidadão comum não sendo respeitadas. Não precisamos de mais leis, precisamos do cumprimento das existentes.
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