Pai e tio desciam e subiam ruas na carroceria de caminhão, empolgados com os candidatos em que votavam.
Recentemente duas autoridades japonesas renunciaram por pequenos delitos. Uma boa inspiração as nossas autoridades! O que os leitores acham?
Filiado ao extinto Partido
Liberal por mais de um ano, ao Partido dos Trabalhadore por 4 e ao Partido da Social Democracia Brasileira, por 5, regozijo-me dessa minha militância e nela
inexiste qualquer, contradição. Lembro-me das histórias de crianças em que pai
e tio desciam e subiam ruas na carroceria de caminhão empolgados com os
candidatos em que votavam. Jamais se omitiram, foram militantes, a moda antiga
na polarização – Carvalho Pinto x Ademar de Barros, Ademar x Jânio e outras situações.
Ao ascender ao serviço público, como
pracinha do Exército a porta do Palácio do Planalto como guarda do Presidente
ou Policial Militar, senti a responsabilidade do exercício da autoridade, mesmo
lá ponta da linha. Cito uma ocorrência que esclarece bem isso. Estava de policiamento a pé individual
num complexo comercial próximo a Rodoviária e de repente houve um atrito na
porta de uma boate sobre “consignação”. Ao caipira do interior pensei - que diabo é isso: sem qualquer hesitação me
informei com o porteiro e ponderei com o cliente. Acordo, caso resolvido, dever
cumprido, partes em harmonia, sono feliz.
Depois de 5 anos como soldado em
3 instituições diferentes e cinco de estudos na Academia da PMESP, trabalhei 2
anos no comando de guarnições na Capital, 30 e até 40 viaturas no turno e o
mesmo lema na resolução dos conflitos: sempre nos parâmetros da lei, que esclarecia às partes, havendo acordo, melhor. E assim foi. Havia grande incidência de acidentes de trânsito
Dos conhecimentos acadêmicos, o
aprendizado do papel político da função policial. Da atuação em comunidades
destacadas a certeza disso. Ao me imiscuir na política partidária, a convicção
de que estava ampliando o potencial de realização individual e isso ficou comprovado quando, consultei as
estatísticas e constatei que o número de mortes no trânsito em Catanduva
reduziu de 12 para 3, de 1994 para 1995, quando foi implantado e desenvolvido o projeto de trânsito integrado: ACE,
Diretoria de Ensino, Secretaria Municipal de Educação, sob a orientação do Comandante
do 30BPMI, executado pelo Setor de Trânsito que dirigi no período. Ao ser
abandonado o projeto, o número votou a 13 mortes em 1997. Estatísticas da Polícia Militar.
Os entremeios da política são difíceis
de trilhar, porém renegar a democracia é dar um tiro no pé, é a morte cidadã. Louvo
a todos que dela participam. No confronto como vimos, os estertores da energia
resignativa a suportar o ardor dos embates. Ao indivíduo, à nação: o anúncio de
dias novos por ambas as partes.
Inexistindo, às ruas. Delas já saiu um Impedimento
do Congresso Legislativo Nacional. Houve motivo para outro em que as lideranças
recuaram. Às ruas todas as vezes que for
preciso. De branco e em paz como fizeram em 1963/64 e agora em 2013. Tudo que
for crime, deve ser renegado. Invasão de propriedade, danos à propriedade,
falseamento de dados quaisquer. Recentemente duas autoridades japonesas
renunciaram por pequenos delitos. Uma boa inspiração a nossa gente! O que os
leitores acham?. Interajam. Este é um espaço democrático. Continuo acreditando
em gente como os japoneses, país onde a lei é o império acima de todas as vontades. Este comportamento
individual é a essência da democracia.
Quem sabe um dia, nos aproximaremos disso. O Brasil merece, nós merecemos, as futuras gerações mais ainda.
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