Encontrar Brasília com 6 anos, saindo de uma cidade que não tinha empregos.
Não é bem assim, o mapa das eleições mostra que nas regiões onde a incidência do bolsa família é menor, perdeu a candidata ao continuismo. Está comprovado que o assistencialismo ganhou mais uma eleição.
Finda a acirrada contenda, vimos
um quadro que define bem a situação do país. Os anos passados nos dá o direito
a história pessoal e da análise de tudo que se passou ao seu redor. Cresci no
campo, estudei interno dois anos na adolescência, trabalhei duro dos 15 aos 19 e depois, funcionário público. Hoja sou advogado, incluindo ainda a formação em Educação Física que
exercitei na corporação e clubes particulares. Dos quatro anos em Brasília, uma experiência
riquíssima quanto a interação com pessoas de todas regiões do país.
Encontrar Brasília com 6 anos,
saindo de uma cidade que não tinha empregos e deparar com aquela agitação. Tudo
novo e construído em tempo recorde, ao som da música “Brasília a capital da
esperança” que era executada a toda hora, empolgante quanto ao sentimento
pátrio.
O retorno dos militares ao poder,
que vinha de uma tradição rotineira na história da nação. Confesso que ouvi de rádio instalado em alojamento do
Palácio do Planalto, a seguinte chamada: acesso ao serviço público doravante somente
por concurso, um comunicado motivacional ao jovem em busca de seu espaço. Algo que não se esquece,
pois ao final daquele ano permaneci no Distrito Federal, conforme planejara ao
ingressar por concurso na PMDF – Polícia Militar do Distrito Federal.
Evidente que ao combater
terroristas em 1970, um contraste a tudo que esperava para a nação e minha
vida, embate que jamais se esquece. O evoluir de tudo isso vai
apartando o joio do trigo. Também o desenrolar da vida e a participação na administração
de funções públicas no estado, a possibilidade de viver os acertos e erros que apura o crivo da observação do estrato social.
Então quando Roberto Jeferson
denunciou a corrupção de tantas autoridades de uma só vez, vi ali um divisor de
águas do que estava acontecendo e que
poderia haver um basta a tudo. Houve hesitação à época quanto a proposição do Impedimento
do Presidente via Congresso Nacional, como aconteceu em 1992, razão porque não
temos uma avaliação do resultado em todos os sentidos desta, iniciativa
contida. O que se tem é que apesar da corrupção campear solta, o partido que
mais teve acusados condenados, está no poder há 12 anos e continuará mais 4.
Todos indicadores econômicos no
mês da eleição estão péssimos, vários escândalos sucessivos de malversação de
verba, suficientes para derrubar qualquer governo e perdura a vitória. O
estratagema deu certo. Sorte partidária de quem o projetou para o futuro, lá atrás.
Azar de quem não soube fazer a devida oposição, ante tantos desacertos, principalmente
da deslavada corrupção. Estão proporcionalmente igualados 51,64 x 48,36, pouca
coisa os separa imagina o incauto ou sábio eleitor, depende de que lado ele se posicionou.
Não é bem assim, o mapa das
eleições mostra que nas regiões onde a incidência do bolsa família é menor, perdeu
a candidata ao continuismo. Está comprovado que o assistencialismo decidiu mais uma
eleição no Brasil. Quando este quadro vai mudar para que tenhamos um país de pessoas que
possam votar sem pensar no “toma lá, dá
cá”, uma incerteza que nos apequena.
Que haja intenso embate nas casas
legislativas e paz para as pessoas irem e virem: sem fogo em ônibus; invasão e destruição
da propriedade alheia; sem drogas e morticídio, sem maiorias e nem minorias raivosas; com justiça célere ;com pessoas
procurando estudo e trabalho, no sentido de que progridam e se libertem na
busca de uma vida com seus próprios esforços. Esta é a melhor opção para todas elas e nós outros.
Paz, amor, trabalho e
prosperidade para todos os brasileiros é o que desejo. Na política perder ou
ganhar é circunstancial, perde de verdade quem dela não participa. Dei a minha contribuição,
conforme me permitia as circunstâncias de momento. Estou feliz comigo mesmo.
Estarei contigo que sonhou uma nova liderança já, catando os cacos, para
redesenhar um país com mais pessoas que independam de ajuda do governo para
viver, como fiz particularmente em toda a minha vida.
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