Ministro dos países baixos indo trabalhar de bicicleta.
A racionalidade passa longe da administração que persiste há 12, com projeção para 16 anos. Os exemplos são os piores possíveis, o noticiário diz tudo.
Artigo de minha autoria publicado hoje no Diário da Região de Catanduva
Há
vasta matéria sobre os tipos de liderança de forma a caracterizar o líder
que não caberia neste espaço e não é este o nosso propósito.
Entretanto, duas das formas mais populares da condução de uma
empreitada, estão maciçamente identificadas pela postura autocrática e
democrática.
Na primeira as decisões são mais impositivas e centralizadas, enquanto na segunda participativas, a partir de discussões dos objetivos a alcançar. Elas se prestam tanto à administração civil quanto a militar, havendo aqui ligeiro equívoco em relação à segunda que pela estética é confundida como centralizadora.
Afirmo com convicção que não. Os trabalhos de estado maior na militar envolvem pesquisa sobre a realidade a ser encontrada na execução da missão, a partir da avaliação das circunstâncias que envolvam aspectos quanto ao pessoal, material e às informações pertinentes sobre os antagonismos vindos dos oponentes.
A chamada para o tema da liderança supera os aspetos da formalidade ou informalidade, para cingir-se a força do exemplo. No início de minha carreira como soldado, um dos ensinamentos chamou minha atenção ao saber que no Japão, o policial era capaz de cumprir sua árdua missão de combate a criminalidade e entregar flores. Essa lição procurava nos sensibilizar para a abrangência da atividade a ser desenvolvida.
Muito comentado à época o elogio da Rainha da Inglaterra ao guarda que a multou. Recentemente, houve renúncia no Japão de ministra por comprovação de ilegalidade na propaganda eleitoral; ministro dos países baixos indo trabalhar de bicicleta. O exemplo não é tudo, mas é fortíssimo em termos de liderança, se torna num paradigma. Em total descompasso a isso está a sociedade brasileira, instalada num território continental cujas riquezas naturais existem em abundância. Na América Latina e Caribe, patinamos no índice de desenvolvimento humano (IDH), por aqui estamos na 17ª; e, no mundo entre 100, ocupamos a 75ª, posição.
Vivemos na segurança pública uma guerra com 102.000 mortes em 2013. Ao considerar ações violentas do crime e do trânsito verifica-se que morre muitos jovens masculinos, negros, brancos, rico, pobre, em proporção maior pobres e negros, mas não escapa ninguém.
A proporção de morte masculina em relação à feminina é assustadora. No Amapá a estatística acusa o percentual de 24,4 homens para 6,1 mulheres, média que prevalece para o nordeste. No país todo, ela é de 14,5 para 3,7. Veja o disparate que passa despercebido da propaganda oficial: morreram 14.790 homens e 3.774 mulheres, em 2013. A racionalidade passa longe da administração que persiste há 12, com projeção para 16 anos. Os exemplos são os piores possíveis, o noticiário diz tudo. É o que sempre afirmo: democracia rima, mas é o oposto de dinastia. Reforma política já!
Na primeira as decisões são mais impositivas e centralizadas, enquanto na segunda participativas, a partir de discussões dos objetivos a alcançar. Elas se prestam tanto à administração civil quanto a militar, havendo aqui ligeiro equívoco em relação à segunda que pela estética é confundida como centralizadora.
Afirmo com convicção que não. Os trabalhos de estado maior na militar envolvem pesquisa sobre a realidade a ser encontrada na execução da missão, a partir da avaliação das circunstâncias que envolvam aspectos quanto ao pessoal, material e às informações pertinentes sobre os antagonismos vindos dos oponentes.
A chamada para o tema da liderança supera os aspetos da formalidade ou informalidade, para cingir-se a força do exemplo. No início de minha carreira como soldado, um dos ensinamentos chamou minha atenção ao saber que no Japão, o policial era capaz de cumprir sua árdua missão de combate a criminalidade e entregar flores. Essa lição procurava nos sensibilizar para a abrangência da atividade a ser desenvolvida.
Muito comentado à época o elogio da Rainha da Inglaterra ao guarda que a multou. Recentemente, houve renúncia no Japão de ministra por comprovação de ilegalidade na propaganda eleitoral; ministro dos países baixos indo trabalhar de bicicleta. O exemplo não é tudo, mas é fortíssimo em termos de liderança, se torna num paradigma. Em total descompasso a isso está a sociedade brasileira, instalada num território continental cujas riquezas naturais existem em abundância. Na América Latina e Caribe, patinamos no índice de desenvolvimento humano (IDH), por aqui estamos na 17ª; e, no mundo entre 100, ocupamos a 75ª, posição.
Vivemos na segurança pública uma guerra com 102.000 mortes em 2013. Ao considerar ações violentas do crime e do trânsito verifica-se que morre muitos jovens masculinos, negros, brancos, rico, pobre, em proporção maior pobres e negros, mas não escapa ninguém.
A proporção de morte masculina em relação à feminina é assustadora. No Amapá a estatística acusa o percentual de 24,4 homens para 6,1 mulheres, média que prevalece para o nordeste. No país todo, ela é de 14,5 para 3,7. Veja o disparate que passa despercebido da propaganda oficial: morreram 14.790 homens e 3.774 mulheres, em 2013. A racionalidade passa longe da administração que persiste há 12, com projeção para 16 anos. Os exemplos são os piores possíveis, o noticiário diz tudo. É o que sempre afirmo: democracia rima, mas é o oposto de dinastia. Reforma política já!
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