Na Trincheira do Poeta

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

TRÂNSITO SEM MORTE

Soubemos da situação da criminalidade naquelas cidades.

Estudo comprovou que esta pequena diminuição é suficiente para reduzir os atropelamentos pela metade, acidente que afeta principalmente crianças e idosos. A meta, mais uma vez é  zerar as  mortes no trânsito em 10 anos.


A cidade de New Yok que há 25 anos deu início a um projeto ousado no combate a criminalidade com a denominação de “Tolerância Zero” que  combinou agravamento de penas  com aplicações  instantâneas delas  e  ação social, resultando a  iniciativa no saneamento do problema como acontecia, o que se dá em várias cidade do Brasil, havendo na época áreas com restrição a locomoção por estar  tomada por drogados.
Nesta época estive em Los Angeles e São Francisco para conhecer os métodos dos trabalhos da polícia naquelas cidades. A implantação do projeto de prevenção ás drogas em no Estado de São Paulo teve importante participação de Major  integrante do grupo da viagem pelos conhecimentos adquiridos.
Soubemos da situação da criminalidade naquelas cidades. Em São Francisco fomos surpreendidos com aviso  na parede do estacionamento dos cuidados que deveríamos tomar com os pertences, assim como recomendação para não sair sozinho a noite e em algumas  esquinas para não passar mesmo. O crime  está em todo mundo, porém New York se tornou exemplo quanto a redução dele por este programa.
Recentemente, a imprensa noticiou a redução da velocidade naquela urbe de 29 para 25 milhas ou seja de 48 Km para 40. Estudo comprovou que esta pequena diminuição é suficiente para reduzir os atropelamentos pela metade, acidente que afeta principalmente crianças e idosos. A meta, mais uma vez é  zerar as  mortes no trânsito em 10 anos.
O índice nos EUA em recente estatísticas  é de 11,4 contra 22 mortes por  100 mil habitantes no Brasil, enquanto na União Europeia é de 7,8. Para satisfazer a curiosidade do leitor,  o país que mais mata  é China, seguido de India e Nigéria, sendo o nosso  o 4º. Enquanto o  Japão é o que menos mortes registra com 4.373 em 2013  para uma frota de 70 milhões de veículos. Lá também declararam morte zero em 1970, sendo o número naquele ano de 17 mil.
 A   legislação vigente por aqui, vem sendo reformada para melhor, periodicamente. Ainda agora, as multas foram agravadas. Autoridades judiciais tem aplicado com maior  incidência a tese do dolo  presumido nos acidentes fatais; a fiança proporcional à posse do infrator; restrições ao direito de dirigir como suspensão e cassação da CNH; a fiscalização da lei seca; a posse dos dados dos infratores eletronicamente em tempo real pelas autoridades. São possibilidades até pouco tempo inexistentes que permitem medidas coercitivas significativas,  que certamente reduzirão os acidentes. A melhor prevenção é a eficiência na repressâo.
Mesmo com o número elevadíssimo de 46.000 mil mortes em 2013, houve uma redução de 10% em relação a 2012, sendo que especialistas  relacionam o resultado à fiscalização da lei seca e também, uma mínima conscientização sobre a gravidade da equação: álcool x direção!
Resta-nos de mais objetivo melhorar a educação do condutor  e pedestres pela conscientização de que no trânsito não há só as mortes; o triplo das vítimas ficam mutiladas,  boa parte por toda vida. Famílias inteiras doentes pela desolação da perda de entes queridos. Há solução, só depende de nós.  Reaja Brasil!

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