Tudo contribuiu para o declínio constatado no aprendizado escolar.
Recentemente, na rede estadual paulista, foram criados os ciclos para minimizar a questão do aluno concluir o ensino médio sem saber ler, escrever e interpretar texto e outras tarefas elementares.
Tanto os municípios, quanto o
estado entraram de cabeça no método da progressão continuada em São Paulo. Ela
decorreu das Diretrizes de Bases, implantadas em 1996, entretanto demonstrou ao
longo destes anos um equívoco para muitos. Diria que dada a falta de investimento
na educação com os professores recebendo salários irrisórios que somente no último quadriênio teve leve melhora e o recrudescimento
da violência pelo aumento do uso de drogas na população juvenil, criou-se um
ambiente propício ao abandono do ensino por completo pelos discentes.
O que se viu nesta geração da
virada do século, até os nossos dias em termos de aprendizado escolarnas periferias é lamentável. O abandono dos pais, neste caso pelas necessidades
materiais e mesmo por falta de condições dada a
precária formação escolar, deles também, é um horror. Ao retirar abruptamente a
condição da avaliação periódica, o professor se viu desarmado, recebeu um
choque para o qual não fora preparado. De inopino ficou sem um instrumento importante na
avaliação e controle dos alunos. A Prefeitura de São Paulo, noticiou o jornal de ontem está com dificuldade de aplicar as notas como avaliação do aprendizado, mesmo nos ciclos. São os conflitos de interpretação de métodos. O Rio de Janeiro aboliu de vez a progressão continuada.
Tudo contribuiu para o declínio
constatado no aprendizado escolar. Ao entregar material sobre campanha
educativa da qual participava, no inicío da década passada, vi as portas se fecharem com os alunos em área
restrita do pátio. Pedi para abrir a grade e fui conversar com pessoa que
conhecia entre os alunos. Ao falar com a Diretora sobre o meu sobressalto, ela
esclareceu – olha Senhor se eu deixar uma destas portas abertas, a escola vira
um inferno no segundo período.
Fui a outras escolas, todas com grades.
Sinal da degradação da sociedade que tantos dizem democrática. Só o rótulo de democrática e alguma riqueza, no mais vamos de
mal a pior.
Recentemente, na rede estadual
paulista, foram criados os ciclos para
minimizar a questão do aluno concluir o ensino médio sem saber ler, escrever e
interpretar texto e outras tarefas elementqares.
A
Prefeitura de São Paulo, noticiou o jornal de ontem está com dificuldade
de aplicar as notas como avaliação do aprendizado, mesmo nos ciclos. São os
conflitos de interpretação de métodos. O Rio de Janeiro aboliu de vez a
progressão continuada.
Certo mesmo, é que a escola em tempo integral desponta como
uma solução, que aliada a valorização
dos professores e adequação de currículos prometem tempos melhores. Criança nas
creches desde tenra idade e ensino sem viés ideológico que deturpe os conceitos de
vida, prejudicando a formação integral com plena liberdade que todos merecem.
Uma esperança para o futuro!
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