Na Trincheira do Poeta

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

SÃO PAULO E A EDUCAÇÃO

Tudo contribuiu para o declínio constatado no aprendizado escolar.


Recentemente, na rede estadual paulista, foram  criados os ciclos para minimizar a questão do aluno concluir o ensino médio sem saber ler, escrever e interpretar texto e outras tarefas elementares.


Tanto os municípios, quanto o estado entraram de cabeça no método da progressão continuada em São Paulo. Ela decorreu das Diretrizes de Bases, implantadas em 1996, entretanto demonstrou ao longo destes anos um equívoco para muitos. Diria que dada a falta de investimento na educação com os professores recebendo salários irrisórios que somente no último quadriênio teve leve melhora e o recrudescimento da violência pelo aumento do uso de drogas na população juvenil, criou-se um ambiente propício ao abandono do ensino por completo pelos discentes.
O que se viu nesta geração da virada do século, até os nossos dias em termos de aprendizado  escolarnas periferias é lamentável. O abandono dos pais, neste caso pelas necessidades materiais e mesmo por falta de condições dada a  precária formação escolar, deles também,  é um horror. Ao retirar abruptamente a condição da avaliação periódica, o professor se viu desarmado, recebeu um choque  para o qual não fora preparado. De inopino  ficou sem um instrumento importante na avaliação e controle  dos alunos. A  Prefeitura de São Paulo, noticiou o jornal de ontem está com dificuldade de aplicar as notas como avaliação do aprendizado, mesmo nos ciclos. São os conflitos de interpretação de métodos. O Rio de Janeiro aboliu de vez a progressão continuada.
Tudo contribuiu para o declínio constatado no aprendizado escolar. Ao entregar material sobre campanha educativa da qual participava, no inicío da década passada,  vi as portas se fecharem com os alunos em área restrita do pátio. Pedi para abrir a grade e fui conversar com pessoa que conhecia entre os alunos. Ao falar com a Diretora sobre o meu sobressalto, ela esclareceu – olha Senhor se eu deixar uma destas portas abertas, a escola vira um inferno no segundo período.
Fui a outras escolas, todas com grades. Sinal da degradação da sociedade que tantos dizem democrática. Só o rótulo de  democrática e alguma riqueza, no mais vamos de mal a pior.
Recentemente, na rede estadual paulista, foram  criados os ciclos para minimizar a questão do aluno concluir o ensino médio sem saber ler, escrever e interpretar texto e outras tarefas elementqares.
A  Prefeitura de São Paulo, noticiou o jornal de ontem está com dificuldade de aplicar as notas como avaliação do aprendizado, mesmo nos ciclos. São os conflitos de interpretação de métodos. O Rio de Janeiro aboliu de vez a progressão continuada.
Certo mesmo, é  que a escola em tempo integral desponta como uma solução, que  aliada a valorização dos professores e adequação de currículos prometem tempos melhores. Criança nas creches desde tenra idade e ensino sem viés ideológico que deturpe os conceitos de vida, prejudicando a formação integral com plena liberdade que todos merecem. Uma esperança para o futuro!

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