Na Trincheira do Poeta

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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

VITÓRIA INGLÓRIA

A interação entre as pessoas traz luz e força! Acredito nisso, você também? Interaja ele é nosso.

Chega de leis de privilégio aos detentores do poder em todas as instâncias. É hora de um país novo. A interação mundial é grande, vamos com as normas, hábitos e costumes dos melhores. Estamos a findar o primeiro quarto do século 21, que  profundas mudanças aconteçam.


Este é um espaço democrático, conquistado  e desenvolvido entre a utopia e o razoável, donde vem o verdadeiro sentido de uma existência que se pretende de um amor verdadeiro e sem rodeios: à família e à comunidade. Por não dispor de tantos dons, esgrimo neste espaço, pois a interação entre as pessoas traz luz e força! Acredito nisso, você também? Interaja ele é nosso.
A banalização das atitudes dos administradores públicos no poder há 12 anos, jamais vista com tanta intensidade na república, derivada dos mais deslavados atos de corrupção comprovados, alguns já julgados tantos foram os praticados neste governo que dita regras há 12 anos. 
Apesar de explodir em período eleitoral, como o caso do Mensalão; agora de repercussão inimaginável, como o maior escândalo mundial de uma empresa, onde milhões e milhões foram pelo ralo, entretanto insuficientes para a derrota. Porém, esta é a via suicida dos vencedores, pois o imbróglio que se meteram é de difícil de transposição.
Os últimos  dados  sociais avaliados por organismos internacionais, indicam condições pífias, quer seja na educação, segurança ou saúde; vetores básicos de toda sociedade. Os debates da campanha expuseram isso, uma anarquia na política com 32 partidos e tantas outras contradições no exercício da autoridade pública, com leis de privilégios, permissivas  e ineficientes.
O sistema de segurança precário; a justiça lenta; a educação com conceitos distorcidos. A avaliação pelo Índice de Desenvolvimento Humano abaixo de nações latinas para não comparar aos das desenvolvidas.
Ainda ontem uma denúncia no estado de  Sergipe,  incriminou uma dúzia de parlamentares que sorrateiramente ficaram com milhares de reais de entidades fantasmas. Há pouco tempo, num dos estados do  Norte, havia a farra dos salários chegando até o 18º. A convalidação da vitória veio dos grotões, via benefícios nem sempre eivados de uma distribuição zelosa quanto ao aspecto ético, porque não dizer sem corrupção.
Se o partido vencedor não se sentir constrangido com as condições da vitória, somente as pessoas nas ruas farão com que prevaleçam os anseios prementes dos mais elevados objetivos da nação. 
A reforma  política e tributária em primeiro e tudo o mais em seguida, é preciso dar um giro de 180 graus no leme, pois o barco chamado Brasil está a deriva. Chega de leis de privilégio aos detentores do poder em todas as instâncias. É hora de um país novo. A interação mundial é grande, vamos com as normas, hábitos e costumes dos melhores. Estamos a findar o primeiro quarto do século 21, que  profundas mudanças aconteçam.
Aos vencedores as batatas! A nós todos  um mínimo de coerência com novos conceitos e estruturas, de uma sociedade justa e solidária, sem privilégios e  corrupção. Vitória  inglória sim.  A retrospectiva de 2014 é testemunha. 

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