Quanto a nós, profunda análise das consequências de jovens...
Certo que ao racional há presumível possibilidade de domínio sobre si, entretanto em certas condições podem mesmo aflorar de forma bestial e incontrolável, a força instintiva.
O caso denunciado de estupro no
ocorrido no Campus da USP, envolvendo alunos do tradicional curso de medicina,
repercutiu, sendo alvo de críticas severas pela sociedade em que pese a generalizada
degradação dos costumes, vide os mais diversos escândalos de malversação de dinheiro público por conta
de entes públicos e empresários, corruptos e corruptores.
Por conta dos fatos, a
grande imprensa traz abordagem em que articulistas reconhecem o problema mesmo nas escolas americanas onde “o
espírito das fraternity houses universitárias protege estupradores e pune as jovens que os denunciam”. Situação
combatida pela lei Clery Act, na época do Bush pai e aprofundada em 2011 quando
os relatórios dos estabelecimentos de ensino com subsídios públicos foram obrigados a atentar
em seus relatórios, aos casos de intimidade forçada e perseguição.
Quanto a nós, profunda análise
das consequências de jovens entre 17 e 21 anos, viverem sozinhos em ambientes
coletivos, ante a violência no dia a dia, seja no próprio lar e em locais
diversos desde a infância, passando pelos adultos. Ela tem uma tolerância banalizada
que é um fator complicador para os estudantes. Todos esperam muito deles que na
verdade não tiveram esta conscientização ao longo da curta experiência de vida.
Esta banalização da violência é
reconhecida, não a sexual, mas a
genérica a professores que cuidam com esmero de suas responsabilidades em
relação aos objetivos da instituição USP e por via de consequência contrariam
por vezes os próprios docentes e discentes grevistas e quanto ao “modus vivendi”
no campus. Sendo citada agressão a professora que necessitou de proteção dos
próprios alunos, ante a "via de fato iminente".
De minha analise, valho-me do
elementar aprendizado sobre os instintos básicos da subsistência e perpetuação
das espécies, através do alimento e reprodução sexual, respectivamente. Nelas residem
as reações mais diversas, extremadas e inconsequentes. Certo
que ao racional há presumível possibilidade
de domínio sobre si, entretanto em
certas condições podem mesmo aflorar de forma bestial e incontrolável, a força
instintiva.
A evolução coletiva de todas as condições humanas e sociais quer da
superação da fome, do amor, do desamor; da prática sexual se rende a da educação como fator de acomodação dos
diversos procedimentos comportamentais que são etapas para uma conduta sócial mais
adequada do ponto psicofísico, diminuindo assim a incidência destes atos de
total afronta à razoável convivência coletiva, inclusive na faixa etária
estudantil.
Devemos, pois, ter uma visão
global sobre o assunto, inclusive a legal que passa pelo encorajamento das
denúncias e métodos de apuração considerando que no país há lei e delegacias
especializadas na proteção dos direitos das mulheres, maiores vítimas destes
atos.
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