Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

sábado, 28 de junho de 2014

A COPA DO TATU

Com a mínima responsabilidade literária involuntária e a possível cidadã, agracio os leitores nesta manhã, enquanto o jogo não vem. Ainda pratico futebol, que haja um campeão sem fraude e este seja o Brasil para confirmarmos o que o mundo já sabe que somos os melhores  como no Volibol  também!

E aí... torcedor!


Que sonhas a pátria de chuteira, a competir.
Você de perto e  de longe, seja lá de onde veio,
Imaginas é tempo de esporte e alegria, viajar...
De tudo um pouco, turismo  a todo vapor,
Nas grutas,  montanhas e praias, que reine o amor!


Vieste  porém,  o time já se foi,
Porque não retornastes?
É que nada para traz ficou.
Consolai,  esta é a vez do símbolo “Tatu”.
Solitário ou acompanhado, feliz és, sem tabu.

Canastra, peba ou galinha,
Vive só ou em dupla, como nós torcedores.
Hábito, noturno lá vai ele,
É o instinto, se torna perambulante,
Saciar a fome ou ter a amante!

Às vezes sai à tarde,
Após chuva, outro buraco a cavar,
 Venha cá, vejam todos,
Lá se foi o dia, trabalho a findar!
A chuva passou, vamos caçar!

Sem lei e sem  regras. O que?
Prole numerosa  espera enfim,
O resultado natural dos hábitos,
Ao caboclo indígena resta agir,
Com a noite vem  a  lua...,  prosseguir!

É trágico nem tanto,  porquanto, vejas!
Lá bem distante ou  aqui aos seus pés,
Ao final,  irás embora com a corte  e  asseclas,
Outras imagens virão,  muitos a perambular,
Não é só isso,    drogas e  lixo a usar e catar.

Na rua segue o bonde ou camburão,
Nas matas ou caatingas o “Tatu”  habitar,
Das estatísticas todos os  crimes constarão,
É tempo de devaneio,  mereces desfrutar,
É histórico, no esporte,  a trégua é milenar!









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