Neste mundo que chamamos de moderno, difícil o equilíbrio entre o que é e o que se faz, comparado ao que poderia ser e o que se faria, fossem outros os valores referencias.
Àqueles que me prestigiam
acessando esta página, venho neste dia místico para a pátria de chuteira dizer sobre
o futebol que assisti quando do primeiro jogo, levado pelas mãos de meu pai. Era um
campinho de fazenda e só me lembro dos chutões do goleiro. Quicava a bola uma, duas ou três vezes e lá ia ela para o alto, goleiro
de fazenda. Entretanto, até hoje dependendo da tática, os goleiros dos melhores
times do mundo ainda dão chutões: é a chamada ligação direta. Inevitável a
lembrança do primeiro jogo.
Esta introdução é proposital com
o intuito de refletirmos sobre a excelência buscada em série pelas empresas e
repartições públicas e todas vão conseguindo, umas demoram um pouco menos outras um pouco mais,
mas todas receberão ou já receberam.
Entretanto do nada surgem os black
blocs; os queimadores de ônibus; os bloqueadores
de rodovias; os policiais grevistas; os
ladrões do mesmo comércio, 30 ou mesmo 40 vezes; 56.000 assassinatos e 50.000 mortes no trânsito por ano. A transposição do Velho Chico abandonada e 12
arenas construídas.
Todos indivíduos indistintamente querendo
maiores salários, greves sem fim; redução do tempo de aposentadoria, fim do fator
moderador e os políticos malucos para conceder para cacifar voto na próxima eleição. É uma leviandade atrás da
outra, país dos poderes e sem deveres. E dá-lhe certificado de
excelência.
A Itália pede socorro, não suporta os imigrantes
que jorram na península, o Acre também. Os haitianos seguem em comboios para São Paulo. Será
o melhor destino, no caso um dos poucos onde temos companheiros na prefeitura.
E a cracolândia vai abraçá-los? Lá
fazemos os puxadinhos e deixe a droga correr solta.
Neste mundo que chamamos de moderno,
difícil o equilíbrio entre o que é e o
que se faz, comparado ao que poderia ser e o que se faria, fossem outros os
valores referencias. No Brasil, particularmente estamos no auge do sucesso do pensamento
anárquico.
Daria para desfilar aqui uma
centena de consequências de iniciativa deles. Os dados sintetizados acima falam
por si. As grades nas praças; nas escolas; nas portas de quartéis; professores
apanhando de alunos; alunos com progressão continuada sem avaliação. Autoridade dos professores e
pais no lixo.
A devassidão corre solta, pessoas
sem estímulo ao trabalho pelas migalhas que recebem: a casa; o cartão - se vão
pagar ninguém sabe. É o festival de benevolências. Estímulo a boa conduta e ao
trabalho é coisa de careta. Somos libertários, viva a revolução!
Atestado de excelência nestas
condições de nada vale. Há que se buscar novos referencias e rever todos eles,
pois caducaram em face do estado anárquico em que foram expedidos. Estamos
regredindo, os indicadores internacionais atestam, um atrás do outro. A pré-copa mostrou ao mundo o resto.
Que o seu desenrolar seja um
pouco melhor e o Brasil vá bem em campo, pelo menos isso em que sempre fomos os
melhores. Como esportista ficarei contente se o Brasil for campeão. Depois cuidaremos do resto. Protestar por protestar já tem muita gente fazendo. Sejamos coerente!
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