Até que chegou um time que jogou pelo resultado.
Nas semifinais elas poderão se encontrar: Brasil x Alemanha e Holanda x Argentina. Sem jogo bonito e muita aplicação também se ganha a Copa.
Ao verificarmos os cinco títulos
do Brasil, um guarda características e emoções diversas. Após perder no Maracanã
para o Uruguai no em jogo que o empate lhe favorecia a seleção chega a a Suécia
com um time indefinido que foi rearticulado durante a competição com a
participação dos jogadores mais experientes que fizeram pressão e conseguiram a
escalação de Garrincha, o homem das pernas tortas e dribles desconcertantes o garoto genial que viria a ser o Rei do Futebol,
ele Pelé. A seleção foi de resultado em
resultado esgrimindo até a vitória final e os dois craques sugeridos pelos mais
experientes fizeram sua parte bem feita.
Da história de 58 diríamos que
Garrincha com 5 minutos contra a Rússia tinha puxado dois ataques fulminantes
com direito a bola na trave, encantou a todos até o final. Sobre o menino de 17
anos fez gol na final, contra o país de Gales foi decisivo. Tinha também alguém
que jogava pela esquerda que pelas suas características inovou ao compor o meio
de campo, num esquema tático que até hoje é utilizado o 4-3-3. De Gilmar a
Vavá, de Beline a Nilton Santos, com o Mestre Didi e Zito no meio todos nos
honraram com o 1º. Título de Campeão Mundial.
Em 1962, no Chile algumas
coincidências, com Pelé contundido veio o jovem Amarildo salvador e inspirados em campo pela irreverência de
Garrincha e liderados por experientes campeões de 58 trouxemos nosso 2º. Caneco.
Em 1958, não bastasse a plêiade de
jogadores, a preparação de 40 dias no México para uma plena aclimatação e
excelência da preparação física por Cláudio Coutinho foi barbada; a taça foi
conquistada ainda sob a liderança do veterano Pelé que jogou ao nível de todos
que eram ótimos. os 4x1 sobre a Itália na final foi inconteste.
Depois disso, vinte anos se
passaram, o preparo físico e a diversificação das táticas, somada a aplicação dos atletas, deixou-nos distantes
dos títulos. Até que chegou um time que jogou pelo resultado, deixou tudo que
não fosse aplicação de lado e competiu conforme o adversário exigia com muita aplicação, liderado pelo contestado mas
vencedor Dunga. Símbolo da garra nesta Copa de 1994.
Um pênalti mal cobrado por Baggio
e eis que a taça voltou para o Brasil. Em 2002 como em 70, a seleção sobrou.
Com várias seleções de renome desclassificadas na 1ª. Fase, o Brasil foi
seguindo, porém o escrete canarinho deu show de bola com os três R: Ronaldo, Ronaldinho
e Rivaldo. Fomos pentacampeões.
Nesta Copa, surpresas: a Espanha goleada pela Holanda volta para a
casa. A Costa Rica aplicada e com moderno futebol desbanca duas ex-campeãs
mundiais, jogos disputadíssimos e um time frio que gosta do contra-ataque. Nas semifinais elas poderão se encontrar: Brasil x Alemanha e Holanda x
Argentina. Sem jogo bonito e muita aplicação também se ganha a Copa. Dunga
provou isto e não foi à final em 2010,
por detalhe. Segure a Holanda que depois do Brasil é a minha preferida pelo seu
retrospecto em copas.
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