O combatente do Vale do Ribeira padeceu de condições precárias e lutou pela preservação da ordem constituída, o que une a ambos e os anseios também.
A represa continua lá, intacta, bem ali no caminho de Portinari! Com certeza ele com 50 anos nesta minha época de criança a brincar, pintava os lindos quadros dos Apóstolos, o Menino Jesus, entre Maria e José, com aqueles olhos a nos acompanhar por onde formos e a Via Sacra e seus 14 quadros, ao todo são 23 obras.
O
nome deste blog derivou do título da poesia de Guilherme de Almeida em
homenagem ao Soldado Constitucionalista com o título “Oração Ante A Última
Trincheira”. Ela foi oferecida aos pais de Alberto Mendes Júnior que a
guardaram com muito carinho. Ao tomar conhecimento e ver seu conteúdo, não se faz necessário dizer que me vi em seus versos. Aprendi ao prestar exame para a Academia da Polícia Militar, o sentido da Luneta Mágica de
Joaquim M. de Macedo, por indicação de
colega de estudo.
O combatente do Vale do Ribeira
padeceu de condições precárias e lutou pela preservação da ordem constituída, o
que une a ambos e nos anseios também.
E o que tem com isso os Caminhos
de Portinari?
Afirmo que ele foi um soldado a
registrar os valores do povo brasileiro ao mundo, ao incluir em seus quadros as características do povo simples dos cafezais, explorando nossos traços e nos
identificando mundo afora. Os caminhos
de Portinari tem a ver com uma chácara no Km 348 da Rodovia Cândido Portinari
que liga a Anhanguera a divisa de Minas Gerais, passando por Brodoswki,
Batatais e Franca.
Chácara esta que sou capaz de descrever com os olhos vendados e ver o que vi: os primeiros raios do sol, as primeiras imagens dos
pais, dos animais domésticos, do primeiro atropelamento do cachorro preto,
naquela estrada ali, ainda com as leras de cascalho que o impoluto obreiro
descarregava para que fosse espalhada regularmente.
Não era só isso, da irmã Maria
que veio ao mundo naquela casinha a beira da represa e do irmão Antonio que me fazia companhia. As aves em abundância; patos,
gansos, marrecos e toda sorte de animais
que ao caboclo completa seu viver, havia ali. A interação era muito peculiar,
teve a primeira queda do equino, a picada na orelho do bravo ganso, a presa
rola pela gatinha três cores, a tratar da ninhada; as frutas vendidas na
feirinha perto do Banco Scatena. A descrição da área aos visitantes a quem acompanhava prosa.
A represa continua lá, intacta,
bem ali no caminho de Portinari! Com certeza ele com 50 anos nesta minha época de criança a brincar, pintava os lindos
quadros dos Apóstolos, o Menino Jesus, entre Maria e José, com aqueles olhos a nos acompanhar por onde formos e a Via Sacra e seus 14
quadros, ao todo são 23 obras.
A Igreja de Batatais é muito
visitada, pois além dos quadros é uma réplica em miniatura do Vaticano e os
jardins a sua volta, são muito bem cuidados com desenhos especiais no cedrinho! De Catanduva
a Batatais é o caminho que faço para visitar familiares e amigos de infância. Inevitável
passar pela represa e o casebre quase tombado pelo tempo. Recordações infindas.
Neste pós Copa de um revés em campo, a uma vitória para a mudança na disputa
cívica-cidadã! Aos leitores amenidades que fazem bem para alma e o coração!
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