A Colômbia, todos sabem, vive uma guerra interna há mais de 40 anos.
As FARCs, é sabido, vivem envoltas ao narcotráfico, uma praga para o mundo pela disseminação do uso das drogas, constituindo-se em fator de aumento da criminalidade em parceria com a corrupção não só pelo vil metal, mas também dos usos e costumes por via de consequência que nos aturde, estonteia e desmoraliza.
Escrevi ainda pela manhã, sem saber o resultado do jogo Brasil x
Alemanha, e em caso de vitória de nossa Seleção (que espero), comungo com
sentimento de todos aqueles que comemoraram; alegria nunca é demais. A
propósito do incidente com o Neymar, isto era esperado. A maior virtude do
líder é intuir o que decorrerá de sua decisão e capacidade de induzir os
liderados a cumpri-la, e no caso da Comissão de Arbitragem da FIFA, disseram os
locutores que os árbitros estavam orientados a dar o mínimo de cartões
amarelos. Assisti a várias partidas e constatei a orientação pelo jogo violento
incontido, então deu no que deu. Um atleta por um triz não ficou aleijado e
outro condenado pelo público por toda vida.
A ressaltar o bom jogo de nossos atletas, Brasil X Colômbia, o golaço
do Davi Luís e sua carinhosa atitude de consolar James em seu choro pela
eliminação. Uma bela atitude dele e uma horrorosa da Fifa - fiquemos com a
primeira.
Vamos ao assunto: a Colômbia, todos sabem, vive uma guerra interna há
mais de 40 anos. As Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia (FARCs) não deram trégua a nenhum governo neste período,
matando e aprisionando líderes políticos e jornalistas com severo e longo
regime de cativeiro.
Agora acenaram com uma trégua, o que fez o Presidente convocar uma
reunião de líderes mundiais: Felipe Gonzales, da Espanha; Ricardo Lagos, do
Chile; Toni Blair, da Inglaterra; Bill Clinton, dos EUA; eeFernando Henrique Cardoso, nosso Acadêmico e ex-presidente.. Relata este; em síntese, que lá os antagonistas
já chegaram ao consenso da reparação das vítimas e punição dos culpados.
Cita também FHC que a reparação das vítimas foi ponto crucial para o
desenvolvimento das negociações e ressalta que a punição dos culpados é o item
mais difícil de resolver - e sobre isto cada líder expôs seu pensamento, e em
conclusão, que a justiça possível é a melhor saída, contempladas as intenções
democráticas e generosas pelo arrependimento, reconciliação e à boa vontade.
A conclusão foi positiva, e apesar da guerra entre as FARCs e as
Forças Armadas, aquele país manteve a democracia, vem crescendo 4% ao ano e com
inflação baixa. A esperança é de que a reconciliação permita a melhora das
condições políticas com o fortalecimento da democracia, com benefício não só
internamente, mas para toda a América Latina.
As FARCs, é sabido, vivem envoltas ao narcotráfico, uma praga para o
mundo pela disseminação do uso das drogas, constituindo-se em fator de aumento
da criminalidade em parceria com a corrupção não só pelo vil metal, mas também dos
usos e costumes por via de consequência que nos aturde, estonteia e desmoraliza,
no caso do Brasil. Rumo à vitória!
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