Na Trincheira do Poeta

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quinta-feira, 10 de julho de 2014

UFANISMO

Várias foram as entrevistas dele sobre a excelência da equipe canarinha.

Pior do que perder a Copa é o baixo nível do rendimento escolar, a disseminação da droga e os números de mortos por ano no país e sem que haja reformulação das estruturas,  tende a piorar.



Nutro por Parreira simpatia pelo seu êxito na carreira esportiva. Professor de Educação Física comprovou que para ser um bom técnico não precisa ter sido jogador de futebol. Os atletas em sua maioria querem fazer da prática do futebol condição sem a qual ninguém seria um bom profissional nesta área. É evidente que os dons naturais são um trunfo, mas superáveis por outras habilidades que um professor pode adquirir, nos bons cursos.
Várias foram as entrevistas dele sobre a excelência da equipe canarinha. Vejo que queria dar confiança a um grupo de expoentes jogadores, porém jovens todos eles e sem cancha, “estrada” no caminho das copas. Ganhou a das Confederações, mas foi a uma única.
Então o “ vamos ganhar a copa”                que sempre disse  não condizia com a realidade e não assessorou bem o Felipão. Sair para cima da Alemanha desfalcado dos dois  melhores jogadores, foi suicídio.
Reconheço que deram azar em perder os dois jogadores, eles fizeram muitíssima falta. Lamento pela tristeza de tantos que vi chorar: crianças, jovens, adultos, enfim mesmo aqueles que tem objetivos políticos quanto ao resultado do jogo, certamente: o lado torcedor de um Brasil melhor de todos, também lamentaram pela forma com o escrete nacional sucumbiu.
A copa se foi para o Brasil, entretanto todos os objetivos imediatos, mediatos e permanentes estão aí. Pior do que perder a Copa é o baixo nível do rendimento escolar, a disseminação da droga e os números de mortos ano no país e sem que haja reformulação das estruturas,  tende a piorar. Para o grupo detentor do poder há 12 anos é como se estivéssemos às mil maravilhas. Há que se revolver as estruturas e buscar um novo patamar a partir de uma revolução pelo amor. Não às práticas deste período da vida nacional.

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