Fui pelas bordas do assunto Copa porque tudo que é demais cansa...
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Ele imaginou que fosse alguma coisa leve e foi contraditado - não, tem que competir, porque vai ser a concentração na hora da disputa que aliviará sua psique. Ele pratica tênis até hoje e está lá firme e forte, acreditou e se curou.
Artigo publicado hoje no Jornal Diário da Região de minha autoria.
Artigo publicado hoje no Jornal Diário da Região de minha autoria.
Na
antiguidade, cujos jogos nem tinham futebol, já havia o armistício quando as
guerras eram interrompidas para que houvesse as competições de
Atenas. Assim, peço a compreensão do leitor para enveredar por
meandros outros que não a análise técnica e tática dos jogos, para dizer coisas
do coração.
Estava
em um churrasquinho entre irmãos e o que é
santista, argumentou que eu nem sabia por que era corintiano.
Disse-lhe que na esquina das ruas Amador de Barros com Ana Luiza, em 1954
colocaram num poste um pequeno alto falante e nos intervalos da música de Mario
Zan , o Quarto Centenário, já àquela época ouvia-se a chamada – segura Gilmar,
Corinthians campeão do quarto centenário e assim aos 7 anos, fui contaminado
por uma paixão sem explicação. Ser corintiano.
Em
1957, a família retornou de Barrinha para o local dos fatos Batatais; e, mesmo
não dispondo de rádio, soube que na vitória de 3 a 1 do São Paulo sobre o
Timão, Maurinho tinha arrasado o goleiro Gilmar que saiu em carreira patética
ao seu alcance, após provocação. Aí todos sabem, ele foi para o Santos,
reforçou o adversário e lá se foram 23 anos até ser campeão, quando
completei 30. Algumas vezes, perdi a esperança de que o time fosse
vencer um dia.
Continuando o trivial, alguns conhecidos sabem que
ainda entro em campo. Aos 67 anos tenho o privilégio da tolerância de dois
grupos – ADPM e C-50 que me permite ainda jogar futebol. Não atuo
mais na defesa, pela idade pedi e fico pelos flancos, quando um
menino bondoso toca de primeira, encosto o pé e ela entra, aí comemoro. Ainda
digo: um para quem sabe, dois para quem precisa pensar, três está no
banco e quatro na galera. Todos riem e vamos em frente!
É indescritível gostar e praticar esportes, pois
seus efeitos são maravilhosos. Um tenista no CTC narrou um fato
vivenciado em média idade de que sentia uma forte dor de cabeça, quando o
médico lhe indicou a prática esportiva. Ele imaginou que fosse alguma coisa
leve e foi contraditado - não tem que competir, porque vai ser a
concentração na hora da disputa que aliviará sua psique. Ele pratica tênis até
hoje e está lá firme e forte, acreditou
e se curou.
Fui pelas bordas do assunto Copa porque tudo que é
demais cansa e temos que tomar cuidado com a alienação. O jogador Suárez; o
chororô da seleção e o agasalho com calor do Felipão, por superstição foram os
destaques, além-campo. A competição vai muito bem sob o ponto de
vista técnico e os bandidos deram uma trégua na criminalidade.
Que a conduta deles seja prorrogada; sem
crime, com muito esporte e plena conduta cidadã. Assim viveremos bem
melhor. A trégua é milenar, as trapaças também, sou otimista, mas se preparem...quem
sabe teremos uma chance de mudar no pós eleição.
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