Restou a nós o rescaldo da cultura comunista disfarçada de democracia.
Não bastasse isso, os intelectuais líderes se renderam a fleuma beligerante do sindicalismo e aí foi tudo por água abaixo, ao eleger um Senhor sem eira e nem beira que transformou as relações formais da estrutura político-administrativa num balcão de negócios para não falar, numa agência de corruptos e corruptores.
Temos família: filhos, netos, irmãos, enfim uma sociedade. Ela historicamente guarda traços de uma miscigenação, a constituir um povo versátil e de enorme potencial que bem
explorado tem um futuro promissor para ser referencial a humanidade. É demorado mas precisamos começar, riquezas naturais não faltam.
Nas idas e vindas da história, entre um embate e outro de
ideias universais, restou a nós o rescaldo da cultura comunista
disfarçada de democracia, onde o engessamento do sistema político interno, sofreu forte influência externa, por representar o último suspiro do socialismo, no
pós queda do Muro de Berlim.
O Santo Papa João Paulo II, em vida; profundo conhecedor dos
valores que embalam o Regime Comunista, detonou na América Latina a Teoria da
Libertação. Não o fez pelos canhões e sim pela sua sabedoria, convencendo um a
um de seus clérigos de que deveriam se dedicar a fé e deixar a política aos
políticos.
Unindo-se a Mikhail Gorbachev com a sua Perestroika, aos pouco e passo a passo derrubaram o último reduto à época do danoso regime. A queda daquele símbolo da idiotice humana, como há outros em terras de extremistas, significou a libertação dos alemães de uma mentalidade
tacanha que dividia irmãos.
O
Muro foi simbolicamente destruído em 3 de outubro de 1990, com efusiva alegria da Berlim reunificada. Na contramão de
direção, no Brasil emergia a liderança recalcada por não ter implantado o comunismo nos idos de 60. Ela a partir da Constituição Cidadã, foi minando as
estruturas até que caciques de então, assumiram postos chaves que permitiram a radicais de esquerda,
travestidos de democratas imporem medidas de forma ditatorial, sem qualquer
contestação.
Uma
delas, a promoção continuada dos alunos nas escolas. Indago a professores da
época qual a consulta a eles ou a sociedade foi realizada? A resposta: nenhuma! Implantada em São Paulo foi copiada Brasil afora e hoje resulta num dos mais
graves equívocos da educação neste país, mote de campanha atual, a sua abolição.
Não
bastasse isso, os intelectuais líderes se renderam a fleuma beligerante do
sindicalismo e aí foi tudo por água abaixo, ao eleger um Senhor sem eira e nem beira
que transformou as relações formais da estrutura político-administrativa num
balcão de negócios para não falar, numa agência de corruptos e corruptores.
Temos
registrados 32 partidos políticos. Uma salada de lideranças, num país
continental, onde sobra dinheiro e falta de tudo um pouco nas relações
políticas e administrativas. Para piorar o quadro sobra manipulação popular e das minorias pelos gestores de plantão, via ideologia comunista.
Fico
com o “um milhão de pessoas nas ruas em junho de 2013” elas rejeitaram a todos os políticos, sindicatos e instânciaias formais. Sinal dos tempos. A chance de mudarmos é 3 de outubro. Depois uma nova Constituinte. As estruturas estão viciadas e doentes!
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