Na Trincheira do Poeta

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segunda-feira, 14 de julho de 2014

CICLO DA ILUSÃO

Ao  custo de  milhões e mais milhões do que temos conhecimento.


Como diz ele, "nunca antes  neste país": o escrete canarinho tomou de 7...um goleiro tomou tantos gols numa só edição...nenhuma outra seleção tomou 5 gols em 30 minutos.


Ao  custo de  milhões e mais milhões do que temos conhecimento. Há quem diga que somente nas arenas foram mais de 30. Mestre em tratar da "ilusão"  traço do nativo em solo tupiniquim, para o líder maior, lá atrás, quando  o país se  candidatou para a Copa, sabia ele do cronograma eleitoral, sendo que este seria um evento ideal para completar o ciclo de poder do “país dos discursos vazios da assessoria marqueteira”.
As notícias da necessidade de apronto de 8   e não de 12 arenas pelas quais pugnou; a vida de cigano dos cabeça de chave que nunca houve, tudo de encomenda para que a abrangência dos locais desse uma maior consistência em votos, enfim estaríamos em ano eleitoral.
Só não imaginou que haveria “um junho de 2013” pela frente; que as redes sociais se desenvolveriam tanto; que a inflação estivesse a bater às portas e que tantos outros índices negativos assolassem o país, ao ponto da nossa representante oficial ser hostilizada na abertura e encerramento dos jogos.
Adepto do “nunca antes neste país”: viu a seleção do “nunca” e foram muitos. Ele, não,  pelos despropósitos na condução da vida política que transformou as hostes do poder num nicho da mais deslavada corrupção,  mas os atletas, sim: todos expoentes em seus times merecem consideração. Desta vez dirigidos por uma comissão técnica bizarra que se perdeu  e conseguiu que  proporcionassem o maior fiasco de todas as seleções de futebol de nosso país.
Como diz ele, "nunca antes  neste país":  o escrete canarinho tomou de 7...um goleiro tomou tantos gols numa só edição...nenhuma outra seleção tomou 5 gols em 30 minutos. Tem vários “nunca” a denunciar e apesar da grandeza do Brasil, o brasileiro tem que recobrar alguns valores, urgentemente.
Que nossos atletas recuperem as suas expressividades em seus times; que nossa comissão técnica se aposente de vez com as glórias do passado, porque o vexame nesta edição, ninguém esquecerá. Ficou bem documentado, se alguns esquecerem a imprensa esportiva daqui a 50 anos os lembrará.  Como faz com tantos outros, para seus infortúnios e glórias também de outras que felizmente existem. Segue a vida! 

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