A base do pensamento era por para quebrar mesmo, inclusive a iniciativa de queimar a Assembleia Legislativa, durante os protestos.
Passadas algumas décadas, vemos uma interferência estatal a catalisar os anseios individuais e interpretá-los como verdades acima de qualquer divergência possível.
Soube detalhes da ação da
liderança dos Black Blocs, sendo que cinco estão presos no Rio de Janeiro e
outros foragidos e que a base do pensamento era por para quebrar mesmo,
inclusive a iniciativa de queimar a Assembleia
Legislativa, durante os protestos.
Então uma manifestação que
iniciou pacífica e ganhou abrangência nacional, em demonstração de que há esta
via do protesto ordeiro, foi desvirtuada, impedindo que eles prosseguissem
porque ninguém está aí para conviver com tresloucados facínoras, a contrariar a
lógica de quem quer corrigir erros pacificamente.
Até hoje resta dúvida de onde
surgiu o foco dos black bolcs. É certo que o país está infestado de comunas e anarquistas.
Estes céticos em relação à vida sob o prisma da religiosidade e ordem, são capazes de tudo e exemplos de desordeiros;
facínoras e assassinos, travestidos de
revolucionários, a literatura está cheia.
Temos que ver a índole de nosso
povo. As imigrações trouxeram a nós referências as mais diversas. As pessoas
chegavam neste imenso território e viam o desnudar de seus anseios. Trabalho a
vontade, liberdade, terra fértil igual, jamais vista. Morei em fazenda e
conhecia japoneses, interagi na escola rural com seus filhos, muito respeito
entre nós e curiosidade mesmo do modo diferente de vida.
Auxiliar num clube, arrisquei-me dizer que as comissões de
festas das fazendas Macaúbas e Lage as faziam mais animadas do que as
nossas, tal era o entusiasmo que familiares falavam delas. Além disso, nas colônias as pessoas aprendiam música e
passavam animar ambientes, vida afora.
Esta foi a vida de meu avô. Imigrante
italiano após os 12 anos viveu e constituiu família na colônia; meus avós
afrodescendentes da mesma forma e não demonstravam qualquer trauma da vida
simples que tiveram.
Passadas algumas décadas, vemos
uma interferência estatal a catalisar os anseios individuais e interpretá-los
como verdades acima de qualquer divergência possível. Os arautos da sabedoria
inatingível aos mortais sobre os valores individuais, a impor forma de viver
que passam pela cabeça deles, mas longe da mediana interpretação do modo de ser
de tantos outros povos, em melhores condições quanto aos índices de vida..
A desenfreada criminalidade;
corrupção e desproporção entre os impostos cobrados e padrão de serviços prestados,
o alheamento aos valores intrínsecos do homem
que vimos aflorar numa plêiade de
revolucionários que ascenderam ao poder, reflete a certeza de que não são bons
de usos e costumes e por isso mesmo não
servem de referência. Alguns deles eles já estão presos, e aqueles que estão soltos devem deixar o poder e fazer
o “sábato” da reflexão cidadã.
A mente das pessoas as
levam onde seus valores vão e precisamos nos reciclar urgentemente. Estes
últimos 12 anos nos fez muito mal.
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