A greve como instrumento político
A greve política, ouvimos isto milhares de vezes e o pior que é verdade, Nos tempos dos bate-panelas do PT, a fúria dos grevistas era difícil de ser contida. É esta greve que deve ser combatida. A deflagração de uma greve passa por um ritual que deve ser observado. O essencial é que não seja somente para chamar a atenção.
Artigo escrito no Diário da Região de Catanduva em 24/04/14
"Estamos com inflação relativamente baixa desde 1994"
Do Instituto da
Greve
Intrigante este
assunto na evolução dos direitos da sociedade na busca do equilíbrio entre o
capital e o trabalho. Expresso ao leitor a minha reverência à legalidade, à
razoabilidade em todas as relações humanas e sociais. Trago a este espaço, o
mesmo sentido do equilíbrio, da imparcialidade de estar equidistante de
correntes antagônicas, a registrar fatos e deixar que o leitor conclua por si,
com a máxima transparência.
Felizmente minha
vida se fez assim, imperfeito - mas me esforçando para ser socialmente
responsável.
Em respeito ao
conjunto de direitos que envolvem o que de mais legitimo e nobre há quanto a
expressão do pensamento, permeado por embasamento legal e senso comum, me conduzirei neste espaço.
No contexto deste
assunto, aceno a todos trabalhadores que abrangem o
universo do exercício da atividade produtiva humana quer seja braçal ou
intelectual.
A concluir que em amplo entendimento temos que
refletir que toda riqueza a nossa volta provem do trabalho. A ociosidade nada
produz, hoje em dia está produzindo
muito criminoso que não é trabalho, parece haver uma confusão neste sentido
pelos direitos a eles concedidos e precariedade na contenção da ação delituosa.
Se o trabalho é
tão importante assim, e o é; o direito à greve haveria de ser invocado com o
sublime pensar da não vulgarização dele por mero anseio de ascensão política
das lideranças, a qualquer tempo. E pior ainda, o atendimento delas
levianamente por liderança que quer se perpetuar no poder, igualmente.
No Brasil, a
Constituição de 1937 repudiava a greve e o lockout, por prejudicar o
desenvolvimento social e produtivo. Houve evolução mundial, sendo editada
a Lei Federal nº 4.330/64, que reconheceu o direito de
greve as quais não acarretassem a suspensão do contrato de
trabalho, desde que deferidas as reivindicações dos trabalhadores pela Justiça.
O propósito aqui
é interpretar o equilíbrio na relação das partes; principalmente quanto aos
serviços essenciais como as recentes greves deflagradas por servidores
públicos.
Sempre entendi
que o serviço público é apenas mais uma opção disposta ao indivíduo. A ninguém
é impingido o acesso a ele, que é uma
opção como outra qualquer e com o direito de “aposentadoria integral”.
Inexiste greve
que não traga desconforto. Hoje estamos
com inflação relativamente baixa desde 1994, a concluir que os governantes
sejam mais hábeis, contemplando os servidores com índices compatíveis e de sua
sorte que estes reflitam que ninguém é obrigado trabalhar, onde não esteja
contente.
Façam os leitores
suas reflexões, discutam seriamente a sociedade, pois fazemos parte dela e vejo
que a verdadeira mudança se dá individualmente.
Se queremos um
país melhor temos que mudar, a nós mesmos e muito do que está a nossa volta,
sem desordem, que não leva a nada.
Antes os
militares, depois os revolucionários, agora é hora de buscar algo novo no
poder, a partir da mudança em cada um de nós, também.
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