Na Trincheira do Poeta

Na Trincheira do Poeta

sexta-feira, 25 de abril de 2014

DO INSTITUTO DA GREVE

A  greve como instrumento político

 A greve política, ouvimos isto milhares de vezes e o pior que é verdade, Nos tempos dos bate-panelas do PT, a fúria dos grevistas era difícil de ser contida. É esta greve que deve ser combatida. A deflagração de uma greve passa por um ritual que deve ser observado. O essencial é que não seja somente para chamar a atenção.

Artigo escrito no Diário da Região de Catanduva em 24/04/14


   "Estamos com inflação relativamente baixa desde 1994"


Do Instituto da Greve

Intrigante este assunto na evolução dos direitos da sociedade na busca do equilíbrio entre o capital e o trabalho. Expresso ao leitor a minha reverência à legalidade, à razoabilidade em todas as relações humanas e sociais. Trago a este espaço, o mesmo sentido do equilíbrio, da imparcialidade de estar equidistante de correntes antagônicas, a registrar fatos e deixar que o leitor conclua por si, com a máxima transparência.
Felizmente minha vida se fez assim, imperfeito - mas me esforçando para ser socialmente responsável.
Em respeito ao conjunto de direitos que envolvem o que de mais legitimo e nobre há quanto a expressão do pensamento, permeado por embasamento legal e senso comum,  me conduzirei neste espaço.
No contexto deste assunto, aceno a todos trabalhadores que abrangem  o  universo do exercício da atividade produtiva humana quer seja braçal ou intelectual.
A  concluir que em amplo entendimento temos que refletir que toda riqueza a nossa volta provem do trabalho. A ociosidade nada produz, hoje  em dia está produzindo muito criminoso que não é trabalho, parece haver uma confusão neste sentido pelos direitos a eles concedidos e precariedade na contenção da ação delituosa.
Se o trabalho é tão importante assim, e o é; o direito à greve haveria de ser invocado com o sublime pensar da não vulgarização dele por mero anseio de ascensão política das lideranças, a qualquer tempo. E pior ainda, o atendimento delas levianamente por liderança que quer se perpetuar no poder, igualmente.
No Brasil, a Constituição de 1937 repudiava a greve e o lockout, por prejudicar o desenvolvimento social e produtivo. Houve evolução mundial, sendo editada a  Lei Federal  nº 4.330/64, que reconheceu o direito de greve  as quais  não acarretassem a suspensão do contrato de trabalho, desde que deferidas as reivindicações dos trabalhadores pela Justiça.
O propósito aqui é interpretar o equilíbrio na relação das partes; principalmente quanto aos serviços essenciais como as recentes greves deflagradas por servidores públicos.
Sempre entendi que o serviço público é apenas mais uma opção disposta ao indivíduo. A ninguém é impingido o acesso a ele, que  é uma opção como outra qualquer e com o direito de “aposentadoria integral”.
Inexiste greve que não traga desconforto.  Hoje estamos com inflação relativamente baixa desde 1994, a concluir que os governantes sejam mais hábeis, contemplando os servidores com índices compatíveis e de sua sorte que estes reflitam que ninguém é obrigado trabalhar, onde não esteja contente.
Façam os leitores suas reflexões, discutam seriamente a sociedade, pois fazemos parte dela e vejo que a verdadeira mudança se dá individualmente.
Se queremos um país melhor temos que mudar, a nós mesmos e muito do que está a nossa volta, sem desordem, que não leva a nada.
Antes os militares, depois os revolucionários, agora é hora de buscar algo novo no poder, a partir da mudança em cada um de nós, também.


Nenhum comentário:

Postar um comentário