Considerações Atuais.
Na semana seguinte a este artigo, ocorreu acidente gravíssimo às margens da ferrovia em dascarrilamento de trem com sérias consequências. De bom foi anunciada a tirade dos trilhos do centro de várias cidades. Sobre os de Catanduva há pedido em apreciação.
Assisti a duas sessões sobre Mobilidade Urbana em que a empresa contratada pela prefeitura falou sobre mobilidade urbana. Sob o ponto de vista didático tudo bem, porém quanto ao conteudo estranhei porque não foi citado os transtornos dos trilhos. Esta conduta se comapar ao ditado: "ir a Roma e não ver o Papa".
Vejo que este assunto, poderia ter sido discutido sem despesas para os cofres públicos, mesmo porque o candidato sempre apresenta um plano de governo. A própria equipe atual, apresentou em outra eleição o ligue-ligue, salvo engano.
Vejo que este assunto, poderia ter sido discutido sem despesas para os cofres públicos, mesmo porque o candidato sempre apresenta um plano de governo. A própria equipe atual, apresentou em outra eleição o ligue-ligue, salvo engano.
Segue: Artigo escrito em "O Regional" em 16/10/2013
Mobilidade Urbana
Após algum tempo destinado mais à
reflexão, retorno a este espaço, se é que ainda o mereço, entretanto como tive
a cautela de expor os propósitos à editoria, creio que estas linhas chegarão
aos caríssimos leitores.
A propósito do tema, quando fincamos
raízes em alguma cidade, perdemos em termos de mobilidade e diversificação de
relacionamentos, entretanto outros aspectos são compensados, pois temos a
oportunidade de conhecer e nos dar a conhecer às pessoas.
Natural de Batatais, após viver em
São Sebastião do Paraíso, Brasília, São Paulo e São José do Rio Preto, classificado
pela promoção a capitão, no recém criado 30BPMI, aportei em Catanduva.
Esta terra que não é minha, mas da
esposa Ivanir, cujos pais Pedro e Mabília, (in memorian) residiram em sítio na
então Vila Elisiário, de onde seguiram para a Capital, como tantos interioranos
na década de sessenta.
Catanduva e região, propiciou-me a
oportunidade de exercitar os conhecimentos profissionais e experiência pessoal,
criar e educar meus filhos, estando próximo de minha cidade que não comporta Batalhão.
A volta a vida interiorana, deu-se
nas dezessete cidades da Companhia Militar da região de José Bonifácio, que
comandei por três anos ininterruptos, na condição de tenente, no exercício do
posto de capitão, interinamente. Um período maravilhoso em minha vida: sentir o
cheiro da terra, o frescor da mata, a simplicidade e sensibilidade cabocla, especial
mesmo.
Voltando ao tema mobilidade urbana,
lembro-me que no início de 1989, no preciso dia em que em reunião comemos um
dourado assado em jantar, ali pelas bandas da Vila Guzzo, houve um acidente por
atropelamento na travessia da linha férrea na cancela da rua São Paulo.
Ficou bem marcada a coincidência pela
morte e principalmente porque relatei a precariedade da sinalização e atuação
dos vigias ao Prefeito Municipal, na condição de Comandante da Companhia de
policiamento da cidade.
Agora, ao acessar a internet para
escrever estas linhas, verifiquei o registro de notícias recentes de problemas
nas cancelas das ruas São Paulo, Quinze de Novembro e Florianópolis, e ao longo
destes anos, outros acidentes fatais ocorreram nestes locais.
Então o que dizer?
Mesmo com os maravilhosos avanços no
trânsito de Catanduva com a identificação dos nomes das vias; da indicação dos locais
de destino, tão carente em algumas outras cidades do mesmo porte; da abertura de
inúmeras avenidas que transformou o tráfego em vários bairros, inclusive no Jardim
do Bosque, Glória e adjacências, não houve a possibilidade de resolver este
assunto.
Lembro-me que em Batatais tinha
pleito parecido há muito tempo: retirar a rodovia que atravessava a cidade. Faz
uns quinze anos, a duplicação da rodovia Cândido Portinari possibilitou isso.
Aqui o presídio não vem, mas a ferrovia fica. Assunto difícil mesmo de se
resolver este.
Em Catanduva, como ficou o trânsito
tão bem distribuído por avenidas, rotatórias e moderna sinalização. Vejo que o
tema da construção dos três viadutos seria um bom início de conversa sobre o
assunto mobilidade urbana, pois muitas pessoas não utilizam estas vias pela
demorada travessia dos trens, além dos problemas nas cancelas que aumentam os
riscos de acidente.
José
Carlos Xavier
Coronel
PM, Advogado, Professor
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